Sexta-feira 03 de Maio de 2024

Exibição com música celestial sob comando do maestro Ronaldo

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© 2016 Central Noticias / LMac

Mundial’18

Portugal, que entrou ao ataque numa velocidade quase supersónica, para tentar dividir as forças “invasoras” de Andorra – algo “fracas”, futebolisticamente falando – resistência que terminou em dois minutos, quando Ronaldo meteu dois golos em dois minutos (1’30” e 3’33’’).

Começou a música “celestial” que toda a gente pretendia para este jogo da “ressurreição” – depois da derrota inicial frente à Albânia, em casa – que terminou com um expressivo 6-0 mas, ainda assim, muito longe do resultado que poderia ter acontecido face a um ritmo fogoso, ágil, com movimentações globais bem “ornamentadas”, mas que não souberam dar o caminho ideal a um sem número de oportunidades que surgiram quase minuto a minuto.

No seguimento do primeiro canto, Quaresma, colocado na linha da bola e à frente da defesa andorrenha, encostou a cabeça à bola que, bem mandada, se dirigiu para a baliza para uma excelente defesa do guardião para a frente, onde surgiu Ronaldo a fuzilar e a abrir o activo (1’30”).

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Dois minutos depois, o mesmo par de jogadores, voltou a “encontrar-se” para o segundo golo quando Quaresma faz um cruzamento largo na direcção de Ronaldo, que vindo de frente do defesa que o marcava, torneou-o pela direita e rematou forte sem defesa.

Aos 28’, Guerreiro (sempre armado) cruzou para Fonte que, de cabeça, de cima para baixo, levou o guarda-redes a fazer uma extraordinária defesa, seguindo-se (31’) novo “baile” por parte de Quaresma que arremessou a bola para Ronaldo, mas que este chutou ao lado.

Cinco minutos depois (36’), coube a André Silva tentar a sua chance, a passe de Quaresma – um autêntico municiador de “balas” contra o adversário” – mas cabeceou bem só que que a bola encontrou a trave pelo caminho e perdeu-se.

A um minuto do intervalo (44’), Cancelo insistiu pela direita, foi até à linha final, aproximou-se da pequena área e, de ângulo reduzido, conseguiu meter a bola pelo espaço de milímetros e fazê-la entrar entre o guarda-redes e o poste mais longe, chegando ao 3-0.

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A segunda parte abriu com o 4-0, de novo por Ronaldo, desta vez a passe de André Gomes, surgindo em “cunha” pelo meio da defesa e como que fuzilar a baliza à guarda de Josep Gomes, que nada conseguiu fazer para evitar o golo luso.

Na ânsia ou mesmo “fussanga”, como se diria na gíria dos “calinas” doutros tempos, a partir do quatro golo português e com a avalanche de ataques que se verificou a favor dos nossos guerreiros, a verdade é que de tanto chutar ao boneco mais parecia um jogo de bilhar, com carambolas ali e acolá, par a todos os gostos. Somos uns artistas (é verdade: Somos os Campeões da Europa e não foi por acaso!)

O quinto golo surgiu (68’) por “culpa”, porque não, de Ronaldo, que fez o tetra depois de um excelente passe emitido por José Fonte, que recebeu a bola do imparável Quaresma, ficando registado ao minuto 71 a estreia de mais uma estrela do futebol nacional.

Ainda ontem chegou à primeira linha do Sporting, poucos dias depois foi chamado por Fernando Santos e entrou na equipa nacional para mostrar que veio para … ficar! Foi lindo voltar a ver as qualidades e capacidades que este jovem dos leões tem na arte de estar em campo.

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Depois de um pequeno impasse, o 6-0 acabou por surgir (86’), com André Silva a “molhar a sopa”, atirando para a baliza deserta a bola que Quaresma, na marcação de um livre frontal, a fazer uso da sua trivela e obrigado o guardião do Andorra a uma bela defesa, mas que não segurou a bola. André estava lá e não perdoou a desfeita ao amigo Quaresma.

Foi um jogado a elevado ritmo (vantagem de 74-26 %)pela equipa nacional, a começar a demonstrar a todos que Fernando Santos tem razão: vamos estar na fase final do mundial!

Recorde-se que, no entanto, Andorra é uma das equipas de menor nível (global) na Europa. Mas foi bom porque “enchemos” ego. Que se espera continue com o ritmo das Ilhas Faroé, na segunda-feira, para somarmos mais três pontos e começarmos a “engrenar” na linha da frente.

Sob a direcção do apito utilizado pelo austríaco Oliver Drachta – que não teve vida fácil e devia ter tido uma maior firmeza nos aspectos disciplinares (duas expulsões e muitos amarelos, justificados)– as equipas alinharam, de início, da seguinte forma:

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Portugal – Patrício; João Cancelo, José Fonte, Pepe e Raphael Guerreiro; Moutinho, Bernardo Silva, André Gomes e Ricardo Quaresma; Ronaldo e André Silva

Andorra – Josep Gomes; Rubio, Ildefonso Lima, Marc Vales, Max Llovera e Marc Garcia; Victor Rodrigues, Márcio Vieira, Marc Rabes e Cristian Martinez; Aláez.

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