Terça-feira 07 de Maio de 2024

Benfica a “navegar” … a seis nós

SL Benfica v Leixoes - Portuguese Cup

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Taça Placard – Benfica, 6 – Leixões, 2

Depois da goleada imposta ao Marítino (6-0) em Novembro passado, o Benfica manteve-se numa velocidade de seis nós para afastar o histórico Leixões pelo mesmo número de golos, pese embora tenha sofrido dois, seguindo para as meias-finais (a duas mãos) com o Estoril.

Face aos seis graus de temperatura que se verificaram ao longo do jogo, bem se poderá dizer que foi tudo à “meia dúzia”, numa vitória que pouca história teve, a não ser a dos golos, uns mais que outros, não tanto pela supremacia do Benfica – que foi óbvia – mas pelo facto de ter sido um jogo calmo, pese embora o entusiasmo dos leixonenses, que quiseram mostrar que ainda fazem recorda os longos na os passados, quando os “bébés” faziam traquinices a tudo e a todos. Daí os dois golos obtidos.

A primeira oportunidade de golo foi para o Benfica (15’) num remate de Zivkovic que levou a bola a ser desviada pelo guardião Assis para canto, de que nada resultou, ficando-se ciente de que, menos minuto mais minuto, os comandados de Rui Vitória entrariam na rota certa.

E assim foi quando (20’), Pizzi aproveitou da melhor forma um espaço para rematar forte e abrir o activo, apanhando o guardião do Leixões em contrapé, a viajar de um lado para o outro.

Nos dez minutos seguintes, a bola foi só do Benfica, com Pizzi e Carrillo a criarem oportunidades mas sem que as tivessem concretizado, o que só surgiu quando (30’) André Almeida faz um centro para a pequena área, ninguém tocou na bola, houve fintas de corpo mas nada de acertar na bola, que foi direitinha para o fundo da rede à “guarda” de Assis.

O Benfica aproveitou para acelerar um pouco mais, chegando ao 3-0 (37’) com um golo de Jonas, ao estar colocado no sítio certo para chegar perto à bola, tendo Nélson Semedo contribuindo com mis um passo largo, para fazer mais e melhor.

Com um ritmo já a pensar no intervalo, o Benfica afrouxou o movimento e foi o momento aproveitado pelos irrequietos avançados (com Porcellis no comando) do Leixões para chegarem junto à baliza de Júlio César e fazer o primeiro de dois golos até final do jogo, depois de uma jogada pela direita e onde rematou para a baliza aberta, fazendo o 3-1.

No segundo tempo, o Benfica continuou calmo e o Leixões manteve-se irrequieto.

Mitrogolou começou a tentar marcar logo aos 47’, levando a bola a bater na barra superior da baliza, tento tido nova oportunidade aos 55’, que Assis defendeu superiormente.

Com naturalidade, o Benfica chegou ao 4-1 (60’) com Mitroglou a converter uma grande penalidade por cometida por Belly sobre Zivkovic, seguindo-se um período de mais três golos em poucos minutos.

Porcellis (67’) a crir um contra-ataque rápido e venenoso, surgindo junto ao poste mais longe da baliza de Júlio César a responder ao centro da direita e mandar a bola para o fundo das redes.

Quatro minutos depois, Mitroglou obteve o seu segundo golo (quinto para o Benfica), ao aproveitar mais uma “escorregadela” da defesa matosinhense porquanto, mesmo no chão, conseguiu rematar para dentro da baliza depois de uma falha de Wellington.

Depois de se saber que estiveram na Luz 19.048 espectadores, Mitroglou chegou ao “tri” a passe de Carrillo, fixando o resultado em 6-2, que não deslustra ninguém, mas que resulta numa vitória justa do Benfica.

Segue-se agora a meia-final com o Estoril, a duas mãos, para decidir quem será um dos finalistas da Taça de Portugal, patrocinada pela PLACARD, dos Jogos Santa Casa, enquanto o Vitória de Guimarães, ao vencer (1-0) o Sporting da Covilhã, é outro meio finalista.

Zivkovic foi o melhor jogador do Benfica, seguindo-se Mitroglou, Jonas, Carrillo, André Almeida e Nelson Semedo, enquanto no Leixões se destacaram Assis, Bruno Lamas, Porcellis, Fatai, Fati e Wellington.

Gonçalo Martins (ila real) não teve problemas de maior para analisar, tendo tido boa colaboração dos assistentes Bruno Trindade e Sérgio Jesus, que falharam uma outra situação de fora-de-jogo, que assinalaram quando não foi.

Constituição das equipas:

Benfica – Júlio César; Nélson Semedo, Jardel, Lisandro e André Almeida; Samaris (Danilo, 75’), Pizzi (André Horta, 45’), Carrillo e Zivkovic; Jonas (Gonçalo Guedes, 69’) e Mitroglou

Leixões – Assis; André Teixeira, Wellington, Silvério, Belly, Salvador (Francisco Machado, 45’); Bruno China, Bruno Lamas, Fati (Ludovic, 75’) e Fatai (Wei Shiao, 61’); Porcellis;

Disciplina: Amarelo para Jardel (47’), Wellington (50’) e Bellly (59’).

 

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