Quinta-feira 16 de Maio de 2024

Portugal afastou África do Sul e estará no qualifying final em 2019 da Taça Davis

Fernando Correia / CN

Fernando Correia / CN

Depois das duas vitórias alcançadas por Pedro Sousa e João Sousa, no primeiro dia, só um “cataclismo” podia evitar o apuramento da selecção portuguesa para a segunda (e decisiva) parte final do qualifying da Taça Davis, que terá lugar em Fevereiro do ano que vem.

Garantia que foi dada no terceiro jogo, em pares, com João Sousa e Gastão Elias a vencerem (6-4, 6-7 (4) e 6-2) os sul-africanos Raven Klaasen (18.º) e Ruan Roelofse (155.º), numa partida que durou pouco mais de duas horas.

No quarto (dos cinco jogos regulamentares), João Domingues reforçou a supremacia lusa neste segundo play-off do Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis, ao derrotar (6-4 e 6-2) o sul-africano Philip Henning, que se estreou na Taça Davis, partida que nem durou uma hora.

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Fernando Correia / CN

Garantia a presença no qualifying da Taça Davis Finais, em 1 e 2 de Fevereiro de 2019, Portugal jogará com o Cazaquistão (fora) ou Canadá (em casa), o que se saberá em 30 deste mês de Outubro, data do sorteio (na sede da Federação Internacional, em Londres) dos restantes dois encontros do qualifying, onde Portugal ficará a saber se desloca-se ao Cazaquistão ou se recebe Canadá.

Na despedida do cargo de “capitão” da selecção, Nuno Marques, enalteceu “a equipa fantástica” que esteve no CIF, palco do encontro, acrescentando que “a equipa esteve fantástica. Foram dois dias muito bons”,

Nuno Marques, que está há dois anos e meio na academia de Rafael Nadal, em Palma de Maiorca, disse que tomou a decisão “em meados do ano” por achar que “era o timming certo”, justificando que “achei que era um ciclo, eu não tenho de ficar aqui até as pessoas se lembrarem que estou aqui há muito tempo. Também estou num projecto há dois anos e meio fora de Portugal, venho cá duas ou três semanas por causa da Taça Davis”.

Nuno Marques vincou ainda “a boa experiência” nos cinco anos em que foi o “capitão” de Portugal na Taça Davis, salientando que “foram cinco anos que adorei, entre o que de bom e de menos bom se verificou”, dando ênfase à eliminatória com a Alemanha, em Setembro passado, frisando que “Era fantástico se tivéssemos ganho.”

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Fernando Correia / CN

Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, aproveitou para revelar que o novo “capitão” para a Taça Davis poderá ser anunciado até 30 deste mês, dia do sorteio em que Portugal ficará a saber se defronta o Cazaquistão (fora) ou o Canadá (em Portugal), tendo ainda realçado o trabalho produzido por Nuno Marques.

A primeira parte da festa foi ganha. Resta esperar que, venha quem vier, levem João Sousa e companhia a novo triunfo, muito importante para a afirmação do ténis português, numa altura em que os moldes de realização da Taça Davis vão subir a um patamar mais alto, sob vários pontos de vista, do que tem sido até agora.

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