Segunda-feira 20 de Maio de 2024

Carrega Benfica: Braga goleado (6-2) por falta de humildade!

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Carlos Palma / CN

Como o velho ditado (o homem também morre pela boca – não é só o peixe), Abel Ferreira, técnico do Sporting de Braga, por certo percebeu que não se pode ser “arrogante” antes de seja o que for, em especial pela forma como fez a apresentação do encontro com o Benfica, sendo goleado (6-2) sem apelo nem agravo.

Em vez de pedagogia foi apologista do confronto e, arrogantemente, deu a entender que iria vencer na Luz. Até podia ter acontecido. Mas coisas destas são contra a ética que devemos promover e não “apregoar” que, antes dos jogos, já ganhámos. Que fique como lição, independentemente do que os dirigentes bracarenses possam entender a situação, de alguma forma “humilhante”.

Carlos Palma / CN

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Para isso pudesse acontecer, a equipa tinha de jogar como deve ser e não a perder, consecutivamente, passes de bola, alguns jogadores ficarem “estáticos” nas múltiplas situações críticas que o Benfica criou antes e depois do primeiro golo (19’), deixando de “existir” praticamente a partir do 3º golo, sem que mudasse algo na equipa (a primeira substituição foi feita aos 59’, quando o resultado já ia nos 4-1.

Foi um jogo muito vivo pelas duas equipas, especialmente durante a primeira parte e alguns minutos da segunda (quando surgiu o referido terceiro golo benfiquista) mas, como se esperava, o Braga começou a entrar em “negatividade psicológica” e não se “aguentou” no balanço, onde Grimaldo e Cervi, em especial, deram “volta” ao miolo dos defesas arsenalistas.

Também se deve dizer que o Benfica surgiu perfeitamente “transformado” internamente, contribuindo para um dos melhores resultados (oito golos em jogo) destas 14 jornadas cumpridas – também um dos mais volumosos dos últimos tempos – o que também terá admirado Rui Vitória e, em especial, os 57.842 associados e adeptos que estiveram na Luz este domingo, face a uma dinâmica colectiva de fazer inveja, aproveitando também alguns erros cometidos pelo adversário.

Resta fazer o “filme do jogo” (para memória futura) no que aos golos diz respeito.

O Benfica abriu o activo (19’) por intermédio de Pizzi, que pegou na bola perto da grande área do Braga, dois passos para a direita e rematou em arco para o poste mais longe, onde o guardião bracarense não chegou.

Vinte minutos depois (39’), o Benfica aumentou para 2-0 com um golo obtido por Jardel que, no seguimento de um canto marcado por Zivkovic, antecipou-se ao guardião Tiago Sá e cabeceou para o fundo da baliza.

Carlos Palma / CN

Carlos Palma / CN

O 3-0 surgiu logo após o início da segunda parte (48’), quando Grimaldo, a passe de Cervi (que captou a bola vinda da falha de um jogador do Braga), se isolou pela esquerda do ataque, para rematar pelo “buraco da agulha”, isto é, meter a bola entre uma nesga que existiu entre o guarda-redes e o poste.

Logo de seguida (51’) o Braga reduziu por intermédio de Dyego Sousa – agora isolado na lista dos marcadores – a passe de Sequeira, com Dyego a levar a melhor nas altura ante os centrais benfiquistas, que não estavam no local normal.

Passaram três minutos (54’) – numa fase “frenética” do jogo – para o Benfica chegar ao 4-1, desta vez por intermédio de Jonas, numa jogada em que Gedson passou a bola para Cervi centrar para o “pistolas” marcar à vontade ante a “paragem total” da defesa bracarense.

O 5-2 não demorou muito (chegou aos 63’), com Cervi, na sequência de um lançamento lateral por parte de Seferovic para Zivkovic cruzar para o extremo esquerdo benfiquista entrar de “rompante” pela área dentro e bater Tiago Sá sem apelo nem agravo.

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Carlos Palma / CN

Quatro minutos após (67’) chegou o sexto golo. Num alívio da defesa bracarense opara o meio campo, a bola foi captada por André Almeida, que dominou o esférico e aplicou um forte pontapé, levando a bola, em arco, a roçar a parte interior da barra e anichar-se na baliza.

Um “descalabro” por completo para os homens da cidade dos Arcebispos que, ainda assim, conseguiram chegar ao 6-2 (73’) com um golo alcançado por João Novais que, num contra-ataque rápido e aproveitando a passividade da defesa benfiquistas, aproveitou para fixar o resultado final em 6-2.

Artur Soares Dias – o árbitro do encontro – esteve bem, deixando jogar e interrompendo pouco (apenas quatro minutos suplementares, um na primeira e três na segunda parte), bem ajudado pelos assistentes Rui Licínio e Paulo Soares, apresentando-se as equipas da seguinte forma:

Benfica – Odysseas; André Almeida, Rúben Dias, Jardel (Conti, 75’) e Grimaldo; Pizzi, Fejsa e Geldson; Zivkovic, Jonas (Seferovic, 62’) e Cervi (Krovinovic, 79’).

Sporting de Braga – Tiago Sá; Goiano (Wilson Eduardo, 60’), Bruno Viana, Pablo e Sequeira; Claudemir, Fransérgio, Esgaio e Ricardo Horta (João Novais, 59’); Paulinho (Ryller, 68’) e Dyego Sousa.

Disciplina: amarelos para Esgaio (16’), Goiano (52’), Rúben Dias (57’) e Fransérgio (82’)

 

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