Sexta-feira 03 de Maio de 2024

Leões “amarram-se” à liderança ao vencerem o Benfica em jogo equilibrado, mas Porto mantém o “odor” por perto

O jogo entre o Sporting e Benfica – sem o calor de outros tempos – acabou da melhor maneira para os leões, que venceram (golo de Matheus Nunes aos 90+2’) e continuam a depender de si próprios para manter uma vantagem de quatro pontos sobre os dragões, ainda curta mas confortável do ponto de vista psicológico.

Sporting CP

Sporting CP

Com um final de “gritos”, o Sporting conseguiu ultrapassar esta barreira com nota artística positiva, sinal de que a “chama” leonina continua acesa e apta a aquecer ainda mais o ambiente para a última ronda da primeira volta, que acontece no dia 5 (sábado) frente a um adversário que mete respeito, como é o caso do Marítimo e no Funchal.

Ainda que o Sporting tivesse tido mais oportunidades para marcar (apesar do 2-2 da estatística), a verdade é que os leões remataram mais (10-5), tiveram menos posse de bola (46/54%), mas o golo esteve presente (40’) quando Tiago Tomás endossou a bola para Neto, ao segundo poste, mas falhou o cabeceamento, mas só a partir do minuto 61’ é que a “fome” chegou a sério, quando João Palhinha e Jovane entraram em campo, dando uma nova dinâmica que redundou no golo de Matheus Nunes.

No Dragão, o F. C. Porto, com um golo em cada parte, também “desfez” o Rio Ave com um 2-0 suave, numa partida que os portistas dominaram em toda a linha, mantendo a chama acesa para poder “chamuscar” os leões logo que seja possível.

Dando saliência ao resultado, Luis Diaz fez (44’) o primeiro golo, que recargou da melhor forma a bola após uma defesa do guardião avense, com o Porto a marcar o segundo (74’) num momento propício para acabar com a resistência do Rio Ave, após Evanilson ter enfiado a bola na baliza a passe de Mehdi.

Os portistas remataram mais (14-8, dos quais 5-2 para a baliza), numa posse maior de bola (58/42%), suficiente para os três pontos, que sºão sempre o objectivo para cada jogo.

Em Moreira de Cónegos, o Sporting de Braga começou a “voar” aos sete minutos e só parou aos 87’, depois de obter quatro golos sem resposta no que foi um triunfo robusto dos bracarenses que não deixam de lutar pelo terceiro lugar e continuar na Europa dos grandes.

Numa partida algo equilibrada, aparentemente, porquanto o domínio de bola foi dos donos da casa (53/47%), com ambas a fazerem 14 remates para a linha final à procura do golo (dos quais 7-4 para o Braga), no que foi o vector mais importante porque foi desta diferença que o Braga venceu o jogo.

Fransérgio (7’), aproveitando um erro de Fábio Pacheco, abriu o activo, que foi sempre subindo à medida que o tempo passava, ainda que (17’) os visitantes tivessem aumentado a vantagem (2-0) com um golo alcançado por André Castro, a passe de Ricardo Esgaio.

Mas cinco minutos depois (22’), Raul Silva chegou ao 3-0 depois de um cruzamento de Galeno e em que Matheus Silva facilitou. A três minutos (87’) do final do tempo regulamentar André Horta fechou a conta (4-0) depois de dar o melhor caminho a um passe de Al Musrati.

Na outra partida da noite desta segunda-feira, o Santa Clara recebeu e venceu (2-0) o Belenenses SAD, com golos obtidos por Crysan (13’) de grande penalidade e de Calila (90+3’), na própria baliza, tornando a vida mais fácil com o triunfo, se bem que, em termos estatísticos, o Belenenses dominou na posse de bola (65/35%) bem como nos remates (11-9), ainda que para a baliza foram os da casa a estar por cima (3-1), o que redundou nos tais 2-0, o que levou os homens de Lisboa a desceram ao 13º lugar na classificação.

Na classificação, o Sporting soma agora 42 pontos, seguido do F. C. Porto (38), Sporting de Braga e Benfica (33).

Nos marcadores, Pedro Gonçalves (Sporting) mantém a liderança (12), bem longe de Seferovic (Benfica), Thiago Santana (Santa Clara), Taremi (F. C. Porto), Rodrigo Pinho (Marítimo) e Sérgio Oliveira (F. C. Porto), todos com 7 golos.

A 16ª jornada termina esta terça-feira com o jogo Gil Vicente-Paços de Ferreira.

 

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