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A primeira parte ficou marcada pelo desperdício português. A seleção nacional dispôs de muitas e boas oportunidades para marcar, desde logo uma grande penalidade (Geovany Quenda acertou no poste) mas, antes disso, Tiago Tomás e o próprio extremo tinham tido boas chances para inaugurar o marcador.
O primeiro tempo ficou ainda marcado pela expulsão de um jogador neerlandês, o que deu maior iniciativa de jogo à formação portuguesa, mas não remeteu os Países Baixos à defesa. O conjunto de Reiziger ainda dispôs de duas grandes oportunidades para marcar. Numa, Samuel Soares mostrou-se intransponível com uma defesa monstruosa e, na outra, a jogada foi anulada por fora-de-jogo.
Na segunda parte, Portugal voltou a dispor de boas oportunidades, obrigando o guardião adversário a boas intervenções. Contudo, a bola teimou em não entrar.
Ao minuto 85, os Países Baixos foram mais felizes e numa arrancada do recém-entrado Ernest Poku conseguiram marcar o golo que decidiu o encontro, tendo eliminado Portugal, num jogo de enorme ineficácia e azar para a formação nacional.
Portugal iniciou o jogo com: Samuel Soares, Rodrigo Pinheiro (Rodrigo Gomes, 87′), Chico Lamba, João Muniz, Flávio Nazinho, Diogo Nascimento, Paulo Bernardo – Cap. (Carlos Borges, 63′), Mateus Fernandes (Pedro Santos, 81′), Gustavo Sá (João Marques, 81′), Geovany Quenda e Tiago Tomás (Henrique Araújo, int.)
Suplentes: Diogo Pinto, João Carvalho, Christian Marques, Lourenço Henriques, Rafael Rodrigues e Mathias de Amorim.
Disciplina: cartão amarelo a Gustavo Sá (64′), a Pedro Santos (90+2′) e a Carlos Forbs (90+5′).
Os Países Baixos alinharam com Robin Roefs, Devyne Rensch – Cap., Rav van den Berg, Jorrel Hato, Ian Maatsen, Kenneth Taylor, Luciano Valente (Bjorn Meijer, 53′), Ryan Flamingo, Million Manhoef (Ernest Poku, 79′), Ruben van Bommel e Thom Van Bergen (Noah Ohio, 90+4′).
Suplentes: Tristan van den Heuvel, Calvin Raatsie, Neraysho Kasanwirjo, Wouter Goes, Youri Regeer, Anass Salah-Eddi, Ezechiel Banzuzi, Antoni Milambo e Myron van Breder.
Disciplina: cartão amarelo a Ruben van Bommel (19′ e a 21′), a Devyne Rensch (30′), a Kenneth Taylor (50′) e a Robin Roefs (90+4′). Cartão vermelho a Ruben van Bommel (21′).
No outro jogo deste sábado, a Inglaterra derrotou (3-1) a Espanha e vai disputar a meia-final frente à Holanda.
Neste domingo, a Dinamarca defronta a França (17h) e Alemanha joga com a Itália (20h) para decidirem quem irá à segunda meia-final.
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Rui Jorge, selecionador nacional, salientou que “atendendo ao sentimento de um balneário numa situação destas, não há palavras fáceis. Não foi nada que eu não tenha vindo a dizer ao longo de todo o percurso. Foi meritório tudo o que fizemos até aqui, desde a qualificação, que não foi fácil. À medida que vamos subindo na pirâmide, o nível vai estreitando. E quanto mais subimos, mais difícil é manter-nos lá em cima. Hoje foi um exemplo disto mesmo. Estamos a falar das oito melhores equipas e de termos de andar perto da perfeição para conseguirmos continuar em prova. Temos de mostrar constantemente a nossa qualidade. Fizemo-lo a espaços, mas neste jogo não conseguimos ser tão fortes. Lutámos, tentámos, mas nem sempre as coisas acontecem da melhor forma. Ficamos pelo caminho…”
