O Sporting continua sem conseguir vencer uma equipa italiana nas competições europeias, desde que se estreou, na época de 1963/1964, pelo que ”matar o borrego” voltou a ser adiado, situação que empatou os leões nesta fase de apuramento na Liga dos Campeões.
Ainda que se tenha adiantado (12’) no marcador com um golo madrugador de Maxi Araújo, na sequência de uma jogada (quiçá a única) com princípio, meio e fim, que deu esperanças renovadas a caminho do que podia ter sido um triunfo, a verdade é que a partir daí o Sporting entrou em fase de “anestesia”.
Tendo começado bem, coube a Rui Silva começar a impor respeito, ao defender (apenas à segunda tentativa) o que podia ser um golo do Juventus, Maxi Araújo, com assistência de Trincão, deu alegria, que podia ser a dobrar se (14’) Trincão tivesse chegado ao 2-0, que não aconteceu porque a trave esteve de permeio, ainda que não seria conferido porquanto o árbitro (via VAR) assinalou uma falta cometida por Hujlmand.
Depois deste primeiro quarto de hora, os italianos conseguiram equilibrar e passar a pressionar mais o Sporting, que parecia “encolhido” porque a equipa não desenvolvia produtividade ofensiva, tendo ainda Rui Silva (17’), em voo “picado”, defendido um cabeceamento que podia ter dado o empate.
Pedro Gonçalves (24’), aproveitando um livre direto, não conseguiu melhor do que rematar contra a barreira, tendo os italianos, na resposta, chegado ao empate (34’), por Vlahovid, que ficou livre de marcação e aproveitou o corredor aberto.
Com a vantagem tida, os leões não terão tido discernimento para pensar numa estratégia mais apropriada para o momento (incluindo por parte do banco), o quer não se verificou e o intervalo chegou com o 1-1, com os italianos em vantagem nos remates (10-2, dos quais 6-1 para a baliza) ainda que na posse de bola o Sporting estava na frente (57/43%), em especial por conseguir fazer 304 passes contra 210 da Juventus. Não é preciso tanto passo para marcar golos.
Na segunda parte, com as substituições feitas, nada de novo se verificou, que fosse significativo e que permitisse mudar o rumo do resultado, resultando ainda a “conquista” de três cartões amarelos que poderão ter influência nos próximos jogos.
A estatística final apontou para 19-5 em remates, dos quais 10-2 para a baliza, com 55/45% de posse de bola para os leões, não se compreendendo que uma equipa que quer ganhar apenas fizesse dois remates para a baliza contrária. O Sporting foi o melhor nos passes: 502 contra 422. Passa … passa … mas … não … ganha. A realidade final.
Nos jogos desta terça-feira, destaque para o triunfo do Liverpool sobre o Real Madrid (1-0).
Nesta quarta-feira, o Benfica recebe (20h), no Estádio da Luz, o Bayern Leverkusen, ambos no último terço da classificação, pelo que cada um vai tentar marcar pontos, indispensáveis para o eventual apuramento para a fase seguinte.
