Ainda que não tivesse produzido uma exibição de grande porte, o Benfica beneficiou da estratégia de José Mourinho, que foi “obrigado” a mudar a equipa mais cedo do que esperaria para poder chegar ao triunfo, que só se começou a desenhar nos últimos vinte minutos.
Com uma primeira parte sem conseguir penetrar nas linhas recuadas do Atlético – tendo criado apenas uma oportunidade de golo – os homens da Águia ao peito foram ainda confrontados com contra-ataques rápidos por parte dos homens do Atlético, que também tiveram “aberturas” que podiam ter dado em golo.
O guardião Samuel Soares esteve atento e, em tempo oportuno, cerceou as tentativas contrárias, bem como o guarda-redes do Atlético que, nas alturas próprias, também se impôs a preceito, para evitar o golo que os benfiquistas pretendiam, mas que não conseguiam nos primeiros 45 minutos.
No segundo tempo, com as alterações produzidas na equipa, José Mourinho motivou os que entraram, mas só aos 73’ é que lograram abrir o marcador quando (73’), Richard Dios, vindo de trás, chegou no momento oportuno para, ante a apatia da defesa do Atlético, chegar à bola, cabecear a bola que veio do lado contrário e fazer passar a bola por entre o guarda-redes (colado ao relvado) e o defesa que ainda tentou desviar o esférico.
Três minutos depois, num momento de maior pressão do Benfica (quiçá também cansaço dos rapazes do Atlético), Leandro Barreira é tocado na perna por um defesa, caiu dentro da grande área e Fábio Veríssimo assinalou a grande penalidade, que Pavlidis (76’) transformou no segundo golo do Benfica.
Em cima dos 90’ o Benfica beneficiou de outra grande penalidade, Otamendi (90+3’) foi chamado à marcação, mas rematou fraco, levando o guardião do Atlético a esticar-se e defender, evitando o que seria o 3-0.
Problema solucionado a contento e venha o que se segue.
Na continuação desta 4ª eliminatória, realizar-se-ão mais oito jogos neste sábado, destacando-se o Sporting-Marinhense (18 horas) e o FC Porto-Sintrense (20h15).
