Apresentando-se, esta terça-feira (17h45), na Holanda com zero pontos em quatro jogos (metade da fase de apuramento), não há dúvida que o Benfica entra em campo com alguma fragilidade que, por um ou outro motivo (em especial psicológico), pode atrapalhar a ação que se pretende seja da conquista dos três pontos.
Jogando em casa, o Ajax também está em “brasa”, porquanto é o companheiro do Benfica na “desgraça” de também ter zero pontos – os dois últimos – o que aumenta o grau de dificuldade para ambos os lados, sendo indispensável uma saúde de “ferro” para contornar qualquer efeito adverso, para um ou para outro lado.
Daí que a pendência desta situação terá grande influência desde o primeiro minuto e da resposta que cada equipa poderá mostrar, na prática, porque o empate também não serve a ninguém, a não ser o ficar mais longe e entrar na “matemática” de uma conta complexa, ainda que fiquem a faltar três jogos.
Pelo que, no tudo ou nada, ter-se-á de esperar 90 minutos, no mínimo, para se conseguir saber o resultado.
Na quarta-feira, em Lisboa, o Sporting (13º) recebe os belgas (20h) do Clube Brugge (22º) e tem todas as condições para, num ápice, poder voltar a entrar na zona das oito primeiras equipas – as que ficarão apuradas diretamente para os oitavos de final depois de concluída esta fase.
Três pontos separam as duas equipas (7-4) e acredita-se que os leões não deixarão fugir o pássaro que tem na mão.
Na quinta-feira, na Liga Europa, o FC Porto (14º) é o primeiro grupo luso a entrar em ação (17h45) para defrontar, no Estádio do Dragão, os franceses do Nice (35º e zero pontos) e tem também a oportunidade de poder fazer um caminho idêntico ao Sporting, porquanto tem os mesmos sete pontos que os leões, desde que vençam o encontro.
Não há facilidades, mas a supremacia portista deve sobressair, mais a mais porque a formação francesa está no 35º e penúltimo lugar, sem qualquer ponto.
Mais tarde (20h) o Sporting de Braga (5º lugar com 9 pontos) defronta o Rangers (36º e último, com zero pontos), no seu reduto e poderá ter a vida facilitada se continuar a jogar como o tem feito, pese embora o adversário não seja uma “pera doce”.
Tudo em aberto para que as equipas nacionais possam brilhar. Que assim seja!
