Anda que tivesse beneficiado de um autogolo (54’, por Kimmich na própria baliza) e de uma primeira parte em que deu boa luta aos alemães, o Sporting não teve “nem arte nem manha” para aproveitar a oferta e, a partir dai, caminhar para aumentar a vantagem.
Com apenas dois remates para a baliza – de acordo com a estatística fornecida pela UEFA – ao longo de todo o jogo, difícil parecia que os leões teriam capacidade mental e física para conseguir um resultado positivo.
Tanto mais que o “golpe” alemão se concretizou em apenas 23 minutos, desde o autogolo ao chegar ao 3-1 com que se chegou no final dos noventa minutos de jogo.
Alinhando com uma equipa à qual faltavam, pelo menos, três dos mais considerados, os substitutos escolhidos não conseguiram brilhar mais e a aura inicial de que se “quer jogar sempre para ganhar” não funcionou porque a felicidade não esteve presente nas “inventivas” jogadas para golo, num espeço temporal muito curto para tentar reencontrar-se.
Kimmich foi o autor do autogolo para o Sporting (54’) – acossado por João Simões – tendo bastado apenas onze minutos para o empate voltar à tona, quando (65’), Gnabry fez o 1-1, logo seguido (69’) do 2-1 por intermédio de Karl.
Neste entremeio, os leões quebraram, e os alemães aproveitaram para (77’) fazerem o 3-1 por Tah, fechando a conta e igualado o Arsenal (15 pontos) no comando desta fase, ainda que os ingleses só esta quarta-feira cumprirão o sexto jogo frente ao Clube Brugge, na Belgica.
Os donos da casa remataram muito mais (25-4, 10-2 para a baliza) sendo a posse de bola liderada pelo Bayern (55/45%), como se esperaria.
Com este resultado o Sporting desceu ao 13º lugar (tudo provisório até ao dia de hoje, quando se disputam os restantes nove jogos.
Um dos quais sendo o Benfica-Nápoles (20 horas, no Estádio da Luz), onde a águia só tem um caminho: voar baixinho, agarrados à bola, que deverão dominar e marcar mais golos do que os italianos, que tem sete pontos, contra os 3 da formação de José Mourinho, aproveitando o “quente” ambiente da Luz.
