Numa das mais conseguidas exibições das últimas épocas, o Benfica lançou-se imediatamente na frente, para criar um ambiente “favorável” e, na verdade, conseguiu-o logo na primeira jogada (1 minuto) da partida.
Nos primeiros minutos do jogo, o Benfica pressionou, na procura de um golo tranquilizador, mas a defesa italiana, com uma defesa alta, não permitiu grandes veleidades, tendo Ivanovic (12’) criado uma excelente oportunidade para marcar, mas a bola foi defendida pelo guarda-redes.
Situação que se repetiu por intermédio de Aursnes (18’) que, frente ao guarda-redes, atirou ao lado, duas jogadas que deram a entender que o golo podia surgir a todo o momento.
Bastaram dois minutos (20’) para, na consequência da pressão exercida, o Benfica inaugurou o marcador, com Richard Rios a aproveitar uma “branca” da defesa italiana – no seguimento da marcação de um livre – e rematar para dentro da baliza, criando gáudio elevado junto da massa associativa, contrariamente à “claque” do Nápoles que, ainda assim, se portou muito bem.
Nesta altura, o Benfica estava com uma posse de bola de 73/27%, com 5-0 em remates e 2-0 para a baliza, dos quais resultou o golo de Rios, resultado do “forcing” inicial, porquanto o Benfica só podia vencer. Como se concretizou!
Só cerca da meia hora de jogo é que os italianos começaram a vir ao de cima que originou uma jogada quase perfeita, com a bola a subir no campo de pé em pé, com o senão de que, quando chegou ao pivot de serviço, este foi apanhado em fora de jogo. A que se seguiu um cabeceamento do defesa Beukema, a mandar a bola para o segundo poste, mas a bola a sair ao lado.
Pelo meio ficou ainda uma tentativa (33’) de Ivanovic criar perigo, mas a bola saiu ao lado do poste.
Quiçá aproveitando algum cansaço por parte dos jogadores do Benfica, o Nápoles aproveitou para gizar algumas boas jogadas, com o Benfica a não deixar muito espaço livre e a tentar retorquir da mesma forma.
Em função do último quarti de hor da primeira parte, o Benfica manteve a superioridade nos remates (7-3, dos quais 2-0 para a baliza) mas desceu a nota da posse de bola para 51/49%, o que confirmou a recuperação italiana, ainda que não conseguisse marcar.
No segundo tempo, Antonio Conte, técnico do Nápoles fez entrar Spinazzola e Politano, mantendo o equilíbrio, mas sem beliscar com a boa coordenação que o Benfica manteve.
Trubin ainda teve que defender uma bola que foi à figura, mas, na resposta, Leandro Barreiro, com um preciosismo de grande categoria (49’), desviou milimetricamente a bola para dentro da baliza italiana, em luta com um defesa do Nápoles.
Com o Benfica sempre acutilante – as alterações na equipa italiana não mudaram muito o sistema que vigorava – o jogo manteve uma velocidade de cruzeiro, mais controlado, até que Pavlidis ingressou no relvado para poder fazer alguma coisa, como aconteceu nos minutos 79’ e 85’, onde o avançado criou oportunidades para chegar ao 3-0 (ou mais), mas a bola não conseguiu entrar na baliza do Nápoles, concluindo-se o jogo com o triunfo benfiquista – o que era o mais importante e continua a manter o aberta a porta para a entrada do clube da Luz nos play off.
Após a conclusão da 6ª jornada, nesta quarta-feira, o Arsenal continua na frente (18 pontos), seguindo-se Bayern (15), PSG, Manchester City e Atalanta (13), Inter, Real Madrid, Atlético de Madrid e Liverpool (12), estando o Sporting no 14º lugar (10), a par com o Chelsea e o Barcelona, com o Benfica na 25ª posição, com seis pontos.
Na próxima ronda (penúltima), marcada para 20 de janeiro, o Sporting recebe o PSG e o Benfica desloca-se ao campo da Juventus.
Liga Europa com Sporting de Braga e FC Porto
Nesta quinta-feira, o Sporting de Braga vai defrontar o Nice (17h45), em França, enquanto o FC Porto recebe (20h) o Malmoe, um e outro para tentarem manter a posição que ocupam na classificação, para o caso 7º e 8º, que darão lugar ao apuramento direto para os oitavos de final.
