Sábado 18 de Maio de 2024

A festa verde do … golo!

20out SCPvsAlba 5375 cnTAÇA DE PORTUGAL – Sporting, 8 – Alba, 1

Sendo um resultado quase em desuso, para além da categoria do adversário, o Sporting jogou sempre em “cima” da bola numa de “ensaio geral” para o jogo contra o F.C Porto da próxima semana. Para impressionar? Logo se verá.

A história do jogo não é mais do que os golos (nove) marcados, do deslize de Marcelo, de um ou outro fora de jogo que valeu golo, do estoicismo do Alba, que nunca deixou de lutar, aguentando quinze minutos sem sofre golos, mais um triplo para Montero e a simpatria e o fair play dos visitantes, digno de registo.
A primeira situação de perigo verificou-se aos nove minutos quando Montero tentou fazer um “chapéu” a Luís Santos mas a bola saiu alta de mais, acabando por ser Wilson, a passe do próprio artilheiro leonino, a chegar ao 1-0 (15′) ante uma “paragem” no tempo do guardião abacense.
Três minutos depois (18′), o Sporting chegou ao 2-0 por Marcos Rojo que, no seguimento de um passe “rasgado” de Vítor Silva, empurrou a bola para dentro da baliza e aos 30′ surgiu o 3-0, o primeiro de Montero, aproveitando uma nesga de espaço por onde rematar e, também, o facto do guarda-redes do Alva estar “tapado”.
Depois do intervalo e de se saber que 20.478 espectadores estavam no Estádio, o 4-0 foi quase de imediato, de novo por Montero (57′) e Capel chegou aos 5-0 dois minutos depois, num golo mais caprichoso do que espectacular, dado o efeito que a bola tomou até se anichar na baliza.
O sexto golo chegou aos 66′, depois de Carrillo “explodir” pela direita, passar para a grande área, onde Montero simulou e deixou a bola seguir para Vítor Silva que, atrás e livre, rematou colocado e sem defesa.
Os homens, simples, do Alba, faziam tudo para agradar aos espectadores e, por isso, foram várias vezes aplaudidos pelo estoicismo e simplicidade, o que levou até chegar ao golo de honra. Um desentendimento entre Marcelo e Margão, permitiu que a bola chegasse a Carlos Santos que, frente à baliza deserta, limitou-se a fazer chegar a bola até à rede final.
Concretizado o 6-1 aos 73′, o Sporting manteve o ritmo – aproveitando também a natural quebra albicense – e em três minutos marcou mais dois golos: Slimani (86′) e Montero (89′). Resultado feito, triunfo sem dúvida mas por um resultado algo desajustado.
A maior condição físico-técnica impôs-se à generosidade de um Alba que também sabe jogar à bola.
Destaque para as exibições de Montero (mais três golos), Rojo, Vítor Silva, Rinaudo, Adrien e Wilson (pelo Sporting) e Luís Santos, João Casal, Renato Valente, José Bastos, Carlos Santos e Bruno Resende (no Alba).
Nuno Almeida (Algarve) e seus pares (Nuno Vicente e Luís Ramos) quase não se deram por eles, embora activos, em especial os auxiliares e a propósito do grande número de foras de jogo que assinalaram, falhando o que esteve na origem do segundo golo do Sporting.
As equipas:
Sporting – Marcelo Boeck; Piris, Maurício, Rojo (Ruben Semedo, 45′) e Margão; Vítor Silva, Rinaudo e Adrien (Capel, 57′); Wilson, Montero e Carrillo (Slimani, 67′)
ALBA – Luís Santos; Rui Marques, Miguel Nogueira, Bruno Resende e Pedro Almeida; António Fernandes (Hélio Gomes, 70′), João Casal e Nuno Sucena; José Bastos (Paulo Almeida, 63′), Carlos Santos (Bruno Leite, 78′) e Renato Valente.
Disciplina: amarelo para Rinaudo (45+1′)

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