Sexta-feira 03 de Maio de 2024

Sempre a somar com …goleada adiada!

Liga – Sporting, 3 – Vitória Setúbal , 0

SportingSetubal_H0P9187Para tanto domínio ao longo dos noventa minutos, sem dúvida que os três golos obtidos pelo Sporting foi um reduzido pecúlio por culpa dos próprios atacantes leoninos que continuam a teimar no jogo individual e, por isso, a criar grande nervoso aos associados.

E este sábado voltou a suceder o mesmo, porquanto dominar apenas não é sinónimo de ganhar jogos porque, como se sabe, isso só se verifica quando a bola entra na baliza e o golo é validado pelo árbitro, atendendo a que só houve golos a partir dos 60’, depois da entrada de Carrillo e João Mário, com o segundo – a passe do primeiro – a ter o golo nos pés mas o remate foi direito às mãos do guardião setubalense, que estava atento e no sítio certo.

Entrando de rompante, o Sporting deu logo mostras de querer resolver o jogo mais cedo do que o habitual e Slimani (aos 2’, 4’ e 6’) podia ter feito o gosto ao pé (ou à cabeça) em três ocasiões soberanas, pese embora tenha rematado e cabeceado ao lado e, na outra, foi o guardião que defendeu e que, aliás, foi o principal obstáculo para que a sua balizasse fosse “violada”.

Esta foi a toada sportinguista até cerca dos 25’, altura em que os leões “decidiram” refrear o ânimo e pelo meio campo, não perdendo a sede pela baliza, como se verificou, mas permitindo aos setubalenses fazerem o seu jogo a meio campo e, por vezes, tentarem a sua (pouca) sorte. Nesta atura, o Sporting tinha conseguido dez pontapés de canto contra dois dos visitantes que tinham como meta (quase impossível) de chegar à baliza dos leões.

No segundo tempo, Nani, por várias vezes, não conseguiu acertar no alvo e foi preciso um “golpe” de banco (do técnico Marco Silva) para as coisas se transfigurarem de imediato quando colocou em jogo João Mário e Carrillo.

É que um minuto depois, o Sporting abriu o activo e por intermédio de Slimani logo após a sua entrada campo. Subindo pela lateral esquerda, bem ao seu jeito, Jefferson fez um passe tenso, a meia-altura, tendo a bola seguido directamente para o pé esquerdo de Slimani que deu um pequeno e suficiente toque para a desviar para a parte interna do poste mais longe, colocando o Sporting em vencedor, aos 62 minutos.

No minuto seguinte, no reatamento do jogo, Montero aproveitou da melhor maneira um deslize de um defesa sadino e rematou forte para o 2-0, o que serviu para confirmar que o Sporting está uns furos acima do Vitória da terra do Bocage.

Com estas duas “pedradas” de desvantagem, os setubalenses perderam um pouco mais o tino, o que o Sporting aproveitou para aumentar a vantagem para 3-0, com um novo golo de Slimani – de cabeça e a passe de Carrillo e que passou a ser o melhor marcador do clube na presente época, o que surgiu quase em cima do final do jogo (prolongado com mais três minutos).

Um triunfo justo, que causou calafrios aos sportinguistas porque, quando se chega aos 60’ sem marcar a coisa pode começar a ficar “preta” para o lar dos leões.

Slimani, ao bisar, foi o homem do jogo e da equipa dos de Alvalade XXI, seguindo-se Jefferson, João Mário, Adrien, Nani, Carlos Mané, William, enquanto nos vitorianos o destaque especial vai para o guardião Ricardo Batista, sublinhando-se ainda Frederico Venâncio, Manú, Paulo Tavares, Hélder Cabral, Advíncula, Zequinha e Ericcson.

Artur Soares Dias, o árbitro do Porto, teve alguns erros de interpretação das regras, para um e para o outro lado, enquanto os assistentes estiveram ao mesmo nível.

As equipas alinharam:

Sporting – Patrício; Cédric, Paulo Oliveira, Maurício e Jefferson; Montero (Capel, 74’), William e Adrien (João Mário. 60’); Carlos Mané (Carrillo, 60 m), Slimani e Nani.

Vitória de Setúbal – Ricardo Batista; Pedro Queirós (Lupeta, 69’), Frederico Venâncio, François e Hélder Cabral; Paulo Tavares, Advíncula e Schmidt (Ericson, 28’); Zequinha, Manú (Pelkas, 69’) e Miguel Pedro.

Disciplina: Amarelos para Maurício (57’), Jefferson (67’) e Paulo Tavares (82’)

 

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