Quinta-feira 01 de Maio de 1749

“Música” cazaque forte de mais para leões dançarem

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Nem marcando – ou talvez por isso – o golo mais rápido da História do Estádio José de Alvalade, o Sporting conseguiu acertar com a “música” dada pelos cazaques do Astana, que não vieram a Lisboa para ir aos “fados” mas sim para jogar na procura de um resultado lisonjeiro. E conseguiram.

É evidente que, para isso acontecer, o parceiro (Sporting) permitiu facilidades demais para sustentar um não empate, uma delas a falta de “alma” que quase o acompanhou ao longo de todo o jogo.

Na primeira jogada de perigo que criou (3’), os leões abriram o activo com um golo obtido pelo ”chefe-de-fila” do ataque leonino, Bas Dost, no seguimento de um passe feito por Bryan Ruiz, no lado esquerdo, para o centro da grande área, onde apareceu o artilheiro mor a cabecear como mandam as regras (de cima para baixo), apanhando desprevenido o guardião Eric, porquanto a bola bateu no solo à sua frente e passou-lhe por cima.

Com este golo, notou-se logo um recuo da equipa leonina – que fez rodar jogadores novos provenientes das Academia – dando azo a que os cazaques defendesse no meio campo sportinguista, como que “estacionando” aí o espirito de vitória, porquanto ficou com três golos à maior do Astana.

Mas os visitantes não eram “turistas” e Postnikov (13’), respondendo a um centro da esquerda feito por Despotovic, rematou para ver a bola passar a rasar o poste da baliza de Patrício.

Cerca da meia hora, o Sporting voltou a passar ao ataque e (31’) Bas Dost, a passe de Ruben Ribeiro, atirou por cima da barra.

Ainda assim, foi o Astana que, por intermédio de Despotovic, isolar-se e rematar ao poste, com Patrício fora da jogada, pela rapidez com que foi feita.

E quem por fia sempre alcança, o Astana chegou ao empate (37’), com um golo de Tomasov que, no seguimento de um pontapé de canto, corre para uma bola desviada por Rui Patrício e, no lado contrário, disparou um forte e colocado remate que o guardião leonino nem sequer viu a bola passar, até porque estaria “tapado” por um dos três avançados cazaques colocados por perto, eventualmente em situação de fora de jogo, ainda que sem intervir na jogada tal a potência do remate.

Bruno Fernandes (42’) criou perigo, surgiu defronte ao guardião Eric e não teve “alma” para levantar a bola por cima e metê-la na baliza, porquanto rematou contra o corpo do guarda-redes que estava na sua frente.

No segundo tempo, o Sporting adiantou-se no marcador (53’) com um golo obtido por Bruno Fernandes, a passe de Coentrão, na marcação de um livre, atirando o petardo do meio campo dos visitantes, estilo “folha seca”. Chegou-se ao 2-1para o Sporting

Dez minutos depois, o resultado passou para 3-1, com novo golo de Bruno Fernandes, que recebeu a bola de Bas Dost e desferiu um potente remate levando a bola a fazer levantar a rede da baliza do Astana, cumprindo o 3-1.

Pouco depois foi anunciado que o número de espectadores em Alvalade foi de 30.456, que voltaram a ver o Astana a não se amedrontar pela “alta” qualidade do futebol sportinguista, tendo chegado (80’) ao segundo golo, por intermédio de Twumasi, que ganhou a bola na área dos leões e rematou tão rápido que não deu qualquer hipótese a Rui Patrício para se defender.

Com dez minutos para jogar e ainda com três golos de vantagem, o Sporting manteve-se calmo e sereno nos minutos finais teve dois problemas, o primeiro dos quais uma lesão de Bas Dost – que faz falta todos os dias, tudo dependendo do tipo de mazela e do tempo de paragem – e o segundo gllo para o Astana chegou ao empate (3-3), com Tomasovi a marcar um belo golo de longe.

Uma exibição algo descolorida (vista pelos 30.456 espectadores presentes) para boa parte dos jogadores leoninos, que se espera não tenha uma “recaída” na próxima segunda-feira, frente ao Moreirense, em Alvalade, a contar pata a Liga Portugal.

O húngaro Tomás Bognar foi o árbitro da partida, que não teve grandes problemas pese embora uma ou outra falha (só mostrou um cartão amarelo) não tivessem feito mossa em nenhuma das equipas, que alinharam da seguinte forma:

Sporting – Rui Patrício; Ristovski, André Pinto, Mathieu e Fábio Coentrão; Battaglia e João Palhinha (Rafael Leão, 73’); Ruiz (William Carvalho, 59’), Rúben Ribeiro (Marcos Acuña, 45’) e Bruno Fernandes; Bas Dost.

Astana – Eric; Shitov, Postniakov, Anicic e Shomko; Beysebekov; Twumasi (Murtazayer, 87’), Maevski, Kleinheisler (Stanojevic, 59’) e Tomasiv; Despotovic (Schetkin, 66’)

Amarelo para Kleinheisler (58’).

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