Domingo 05 de Maio de 2024

Mundial da Rússia’2018 – No adeus da Alemanha

DR / FIFA World Cup

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Pela primeira vez na história da presença nos mundiais, a Alemanha regressou a casa logo que terminou (em último lugar) o grupo (F), onde esteve integrada, mercê da derrota imposta pela Coreia do Sul no último jogo da primeira fase do evento que continua a disputar-se na Rússia.

A história é como é e os jogos são como são e sabe-se, também, que há resultados “manipulados”, ainda que fora deste mundial, que tem tido nota positiva praticamente em todos os itens, em especial na segurança e bem-estar dos espectadores presentes nos vários estádios, o que é bom para os cidadãos de todos os países que por lá tem (e vão continuar a estar) passado.

Para além deste facto (histórico) do afastamento precoce dos alemães, do lado sul-americano vem outro facto que, embora possa não ser inédito, se torna difícil face à intensa disputa que se vive à volta de todos os jogos, jogadores e público: o Uruguai é a única formação que não sofreu qualquer golo nesta fase de grupos.

Começando por ordem, no grupo E, o Brasil – apesar do sofrível início – “galgou” a última barreira (de seu nome Sérvia) com alguma dificuldade, embora tivesse encontrado várias contrariedades, vencendo por 2-0 com golos de Paulinho (36’) e Thiago Silva (68’), tendo como palco o Otkrytiye Arena, que registou a presença de 44.190 espectadores.

No mesmo grupo, a Suíça e a Costa Rica empataram (2-2) no Stadion Nizhny Novgorod. Ante 43.319 espectadores, com golos marcados por Dzemaili (31’) e Drmic (88’) para os suíços; do lado da Costa Rica marcaram Waston (56’) e Somer (93’).

Brasil e Suíça seguiram para os oitavos-de-final.

No grupo F, a surpresa das surpresas foi a eliminação da Alemanha, que perdeu (2-0) ante a Coreia do Sul, que marcou por Young-Gwon Kim (92’) e Heung-Min Son (96’), os dois em tempo de compensação e jogado no Kazan Arena, com 41.835 espectadores.

Na outra partida, a Suécia “carregou” a fundo para arranjar uma estratégia vencedora, que a podia fazer chegar aos oitavos-de-final, até porque só com o triunfo podia lá chegar mas aproveitou ainda por o facto de a Alemanha ter perdido, o que “ajudou” à grande festa feita.

Augustinsson (50’), Granqvist (62’) e Álvarez (74’) foram os marcadores de serviço no jogo que decorreu no Ekaterinburg Arena.

Fechado o grupo F, a Suécia passou de terceiro a primeiro e o México passou de líder para segundo, ainda a tempo de garantir o apuramento.

No correspondente “acasalamento”, o Brasil defrontará o México (dia 2 de Julho, em Samara, pelas 19 horas), enquanto a Suécia terá pela frente a Suiça (dia 3 de Julho, pelas 15 horas).

Esta quinta-feira efectuar-se-ão os jogos que fecham a fase de grupos, onde se apurarão mais quatro equipas para os oitavos-de-final.

No grupo G (19 horas), Inglaterra-Bélgica em Kaliningrado e Panamá-Tunísia, em Samara, duas ficarão pelo caminho, que até são conhecidos, qualquer que sejam os resultados, porquanto a formação britânica e belga estão na frente com duas vitórias (6 pontos).

No grupo H (15 horas), o Japão defronta a Polónia e o Senegal medirá forças com a Colômbia. Aqui a situação “pia mais fino” porquanto Japão e Senegal estão no comando (4 pontos), enquanto a Colômbia (3 pontos) espreita a oportunidade. A Polónia, com zero pontos, já está afastada mas pode fazer “sofrer” os japoneses, que pretendem manter-se nos dois primeiros lugares, para o que terão que contar ainda com o desfecho do Senegal-Colômbia. Quer dizer: há três candidatos ao apuramento para os oitavos, dos quais apenas podem seguir dois.

Mais um dia repleto de emoções que se aguarda numa Rússia que está a viver dias de imensa satisfação com a organização do evento.

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