Fiquei feliz por Portugal ter conseguido apurar-se para o Mundial de Futebol. Afinal, sou português.
Não escondo, igualmente, algum regozijo pessoal por Gilberto Madaíl ter-me incluído no conjunto de pessoas a quem ele dedicou esta qualificação.
Sou sincero: não estava muito crente, quer quando faltavam duas jornadas para o fim da fase de grupos, quer à partida para a Bósnia-Herzegovina.
Não é que duvide da minha/nossa Selecção nem do nosso seleccionador. Acima de tudo, não gosto de negligenciar o mérito do outro.
E, verdade seja dita, as selecções sueca e bósnia tiveram mérito!
No fim, também elas tiveram o seu momento inglório e Portugal acabou por sair vitorioso! Ainda bem.
A propósito de sinceridade, destaco a postura de Ricardo Carvalho. Tímido, sereno, implacável e honesto. Passo a citar: “Por vezes, merecemos as críticas e temos de assumi-las. Não fizemos tudo o que devíamos ter feito no início da qualificação e depois andámos a correr atrás dos pontos”.
Se não me engano, foi o único a não esquecer os maus momentos passados. Que essas circunstâncias e esta atitude sirvam de exemplo para o futuro. Antes, durante e após a África do Sul.
Mas adiante… Para África, a todo o vapor!
