Sexta-feira 26 de Abril de 2024

Benfica passou pelo “dilúvio” na Luz mas não perdeu na UEFA League

Bem se pode dizer que o Benfica conseguiu escapar ao “dilúvio” provocado pela forte chuvada que caiu no Estádio da Luz, onde se inclui a expulsão de Otamendi (19’), numa tentativa de evitar que Kent se isolasse – ainda que fora da grande área, o que foi muito bom – para a baliza de Odysseas, com a perspectiva de evitar o golo do Rangers.

Depois do Benfica ter tido a felicidade (logo no primeiro minuto de jogo) de chegar ao 1-0 com um autogolo de Goldson, quando tentou evitar um passe de Rafa para Seferovic, os escoceses reagiram “mal” e quiseram “remediar” o mal que tinham feito, pelo que se lançaram ao ataque, de onde saiu a jogada em que Otamendi foi expulso e o Benfica teve que jogar 70’ com dez unidades.

Sorte das sortes, o Rangers acabaria por empatar, também com um autogolo, mas desta vez (24’) obtido pelo defesa benfiquista Diogo Gonçalves que, virado para a sua própria baliza, não soube dar um outro toque para “retirar” o perigo que a bola cruzada por Tavernier, colocando o jogo empatado.

Com esta situação, o Benfica ficou de “queixo à banda”, algo desmoralizado, o que aproveitou o Rangers (25’) para chegar ao 2-1, com um golo obtido por Kamara, ante a passividade da defesa benfiquista, tendo a bola entrado rasteira, junto à face interior do poste da baliza à guarda de Odysseas.

Tal era a “desorganização” dos encarnados que (31’) os escoceses podiam ter chegado ao 3-1, depois de Aribo cabecear para a baliza, mas saindo a bola a rasar o poste, terminando o primeiro tempo sem mais “dissabores”.

Jorge Jesus foi obrigado a mexer na equipa na entrada para o segundo tempo, fazendo três substituições, que não deram resultado ou, antes pelo contrário, “pioraram” a situação, já que o Rangers obteve o 3º golo (51’).

UEFA Europa League 2020Tavernier, de novo, rolou pela direita, até muito perto da linha final, de onde cruzou pelas costas dos defesas benfiquistas, para o lado contrário, onde surgiu Morelos a fazer o 3-1, perfeitamente à vontade.

Toda a gente de vermelho apenas olhou para a bola, incluindo Odysseas, que foi seguindo até ao lado contrário sem que ninguém se mexesse, como se estivessem colados ao relvado, ainda que molhado pela chuva que caiu.

A supremacia do Rangers foi-se mantendo e (63’) Kent atirou a bola ao poste da baliza de Odysseas, passando o perigo.

Um quarto de hora passado, ainda com pouca crença mas com alguma força para tentar modificar a situação, o Benfica contra-atacou por Waldschimdt, que serviu Darwin para cruzar para trás de onde veio Rafa para fazer o 2-3 (77’).

Animado com este golo e ainda com algum aporte “mental”, o Benfica chegou ao 3-3 (90+1’) com nova assistência de Waldschmidt a endossar para Darwin e este a surgir isolado e rematar quando o guarda-redes saia da baliza ao seu encontro, rematando rasteiro para o empate.

Um jogo de “nervos”, de chuva e sabe-se lá mais o quê, mas que os encarnados conseguiram dar a volta, o que foi importante.

O Rangers rematou mais (13-6, dos quais 4-3 para a baliza), numa posse de bola que também foi maior por parte dos visitantes (59/41%), a verdade é que o Benfica se safou bem e continua a liderar o grupo (D), com os mesmos pontos do Rangers (7), mas com goal-average superior (10-5 contra 6-3).

No outro jogo do grupo, o Lech Poznan recebeu e venceu (3-1) o Standard de Liège

A próxima ronda efectua-se no dia 26 deste mês com o Benfica a deslocar-se ao Rangers e o Standard de Liège a receber o Lech.

No grupo G, o Sporting de Braga foi “goleado” (4-0) pelo Leicester (golos obtidos por Lheanacho (20 e 47’) Praet (67’) e Maddison (78’), enquanto o AEK venceu, pelo mesmo resultado, o Zorya.

Os britânicos ficaram isolados no comando, com 9 pontos, seguido do Braga (6), AEK (3) e Zorya (0).

Na próxima ronda (dia 26), o Braga recebe o Leicester e o AEK joga em casa com o Zorya.

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