Numa partida em que os leões, como tinham anunciado publicamente, iriam “entrar para ganhar depressa”, a verdade é que o jogo começou dessa forma mas, com o avança do tempo, as coisas não correram tão bem e, nos últimos dez (+cinco minutos), a situação tornou-se algo complicada.
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Primeiro, porque a relva não estava propriamente nas melhores condições face à elevada quantidade de chuva que se fez sentir, fazendo “prender” a bola, o que não terá agradado quem quer “deslizar” tão rapidamente.
Pelo meio, o Sporting conseguiu marcar primeiro (41’), num golo obtido por Porro que, depois de ter recebido a bola no lado direito do ataque, provindo de um livre, dominou o esférico, ultrapassou a defesa bracarense, seguiu até à entrada da grande área bracarense e rematou forte, para o poste mais longe, fazendo passar a bola, que seguiu rápida devido ao relvado muito escorregadio, por baixo do corpo do guardião Matheus e acabou na dentro da baliza sem problemas.
Quatro minutos depois, em cima dos 45’, Pedro Gonçalves protagonizou um autêntico “slalom” por entre vários adversários, deslocou-se para a esquerda e rematou forte para Matheus, desta vez, defender e ter tempo para a recolha da bola, porquanto não havia ninguém dos leões para fazer a recarga.
Neste espaço de tempo, viu-se o árbitro correr para a linha lateral, para junto dos bancos das duas equipas, para mostrar o cartão vermelho (directo) aos técnicos das duas equipas, Carlos Carvalhal e Rúben Amorim, que correm o risco de serem suspensos (depende do relatório da equipa de arbitragem), podendo até Amorim ficar de fora do Sporting-Benfica, no dia 1 de Fevereiro.
Quanto ao resultado, a vantagem do Sporting justificou-se em termos de jogo jogado e aproveitamento da oportunidade.
No segundo tempo, o Braga foi à procura de modificar a situação, mas o Sporting controlou bem o desenvolvimento das operações, ainda que as estatísticas mostrassem que os bracarenses estavam a adiantar-se, chegando ao cm com 15 remates feitos (apenas 7 para os leões), dos quais 5 e 4 respectivamente para a baliza. Na posse de bola, o Braga somou 59/41%, uma diferença de alguma forma mínima.
Pedro Gonçalves manteve-se sempre muito activo e (66’) introduziu-se pela linha central e rematou para Matheus desviar a bola por cima da trave, com o bracarense Medeiros a responder (69’) da melhor forma e a rematar para Adán defender sem problemas.
Dois minutos depois, com a defesa leonina a ficar nas “covas da água”, Paulinho (71’) rematou à trave, entrando-se depois nos tais dez minutos “frenéticos” em que se viu o Sporting em franca dificuldade para suster o ímpeto dos bracarenses que, só por azar, não marcaram o golo do empate.
O que podia ter acontecido (90+4’) mas que o guardião leonino Adán desviou a bola por cima da barra e ultrapassou mais um “frenesim” que podia levar para a marcação das grandes penalidades, o que não foi preciso e a Taça da Liga regressou ao Sporting, que conquistou ao terceiro troféu na história desta prova.
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Mais “grave” foi o facto das muitas “picardias” entre jogadores, com o árbitro a ter dualidade na marcação e apresentação de cartões (amarelos), que penalizou o Sporting. Pedro Gonçalves acabou mesmo, depois de um amarelo mostrado, expulso (vermelho directo) aos 90+7’, depois de discutir a decisão do árbitro, correndo agora também o risco de não defrontar nem o Boavista nem o Benfica, o que, a confirmar-se, será da maior importância para o rendimento frente aos vizinhos da segunda circular.
Taça da Liga 2020/2021 chegou ao fim e o Sporting foi um vencedor justo, se bem que a falta de ética, fair play e desportivismo continue à “solta” nos campos de futebol.
Segue-se agora o recomeço da I Liga com a realização, este domingo, dos primeiros jogos da 15ª jornada, que começa com o Marítimo-Paços de Ferreira (15h), seguindo-se o Moreirense-Portimonense (17h30) e o Famalicão-Guimarães (20h15).
