Com os relógios a marcar as vinte horas, a que se iniciou o Sporting-Ajax, eram grandes as filas que se encontravam junto de duas das portas de acesso ao Estádio José Alvalade, o que se tinha verificado, da mesma forma, na partida de sábado passado, frente ao F. C. do Porto.
Com as portas abertas pelas 18 horas, como decorre das orientações existentes – em especial por causa da pandemia – só se entende que haja filas porque a maioria dos sócios do clube e adeptos chegam tarde às referidas instalações, situação que se fica a dever à obrigatoriedade da revista dos cidadãos envolvidos, para evitar que material pirotécnico ou outro possa entrar dentro dos estádios.
No entanto, em tempos que o factor tempo é importante para toda a gente, deveria procurar-se evitar este tipo de situações com uma forma mais expedita de se entrar para os campos, com segurança, com recurso a outros meios de fiscalização, que não o um de cada vez, até porque os recintos não dispõem de tantas entradas que tornassem esse passo mais lesto.
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Evidente se torna que isto também tem a ver com os adeptos, porquanto estão até à última para ir para o Estádio. Por outro lado, se se chega logo na abertura, há que “aguentar” cerca de duas horas para ver o jogo. O que é muito, mais a mais quando não existe algo consistente para se poder ver e que sirva de entretenimento até que o jogo se inicie.
Certo parece ser que a situação se manterá, numa altura em que até o número de espectadores continua baixo em relação às expectativas que os clubes tinham.
E se houver aumento de espectadores, certo também é que as filas aumentarão e o risco de ver dois terços do jogo torna-se noutra realidade.
Será bom que os clubes e a Liga analisem o assunto e, em face das novas realidades que estão a surgir, tratem de complementar os jogos de futebol com outros eventos para criar alegria e bem-estar nas bancadas, de forma a chamar o maior número de adeptos, criando factores de interesse geral para verem enquanto o jogo não se inicia.
Fica a sugestão.
