Quinta-feira 25 de Abril de 2024

DGS divulgou relatório de Monitorização da Situação Epidemiológica da COVID-19

JCMyro / CN

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A Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) divulgaram o relatório nº 13 de monitorização da situação epidemiológica da COVID-19.

O documento inclui diversos indicadores, nomeadamente a incidência a sete dias e o índice de transmissibilidade (R(t)), nacionais e por região de saúde, entre outros.

A epidemia de COVID-19 mantém uma incidência muito elevada, embora com inversão da tendência crescente que se vinha a observar nas últimas semanas. Os internamentos apresentam um abrandamento da tendência crescente, enquanto a mortalidade específica por COVID-19 mantém uma tendência crescente. Por outro lado, o impacto na mortalidade geral mantém-se reduzido. Deve ser mantida a vigilância da situação epidemiológica da COVID-19, recomendando-se o reforço das medidas de proteção individual e a vacinação de reforço, e aposta na consciencialização da população.

Às 00:00 de 18 de maio de 2022 entrou em vigor a contabilização dos episódios de suspeita de reinfeção, com a actualização retrospectiva dos casos acumulados. Os novos casos passam a incluir todos os episódios de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19. Os indicadores apresentados neste relatório refletem esta atualização.

Do presente documento, destacam-se ainda os seguintes pontos:

- O número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 7 dias, foi de 1.539 casos, com tendência decrescente a nível nacional. A região de Lisboa e Vale do Tejo e a Região Autónoma da Madeira apresentam uma tendência crescente, enquanto as restantes regiões de saúde apresentaram uma tendência decrescente;

- O R(t) apresenta um valor inferior a 1 a nível nacional (0,98), e na maioria das regiões do Continente, o que indica uma tendência decrescente;

- O número de pessoas com COVID-19 internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no Continente revelou uma tendência crescente a estável, correspondendo a 42,4% (no período anterior em análise foi de 42,0%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas;

- A razão entre o número de pessoas internadas e infectadas foi de 0,10 com tendência estável, indicando uma menor gravidade da infeção à semelhança do observado desde o início de 2022;

- A linhagem BA.5 da variante Omicron continua a ser claramente dominante em Portugal. Esta linhagem tem revelado uma maior capacidade de transmissão, a qual é potencialmente mediada por mutações adicionais com impacto na entrada do vírus nas células humanas e, ou, na sua capacidade de evadir a resposta imunitária;

- A mortalidade específica por COVID-19 (50,1 óbitos em 14 dias por 1.000.000 habitantes) apresenta uma tendência crescente. A mortalidade por todas as causas encontra-se acima do esperado para a época do ano, indicando um excesso de mortalidade por todas as causas, embora de reduzida magnitude, associado ao aumento da mortalidade específica por COVID-19.

Entretanto, Graça Freitas, apresentou a estratégia de vacinação contra a COVID-19 e Gripe para o Outono/Inverno de 2022/2023.

Prevê-se que as duas campanhas (COVID-19 e Gripe) se iniciem em simultâneo (5 de Setembro), começando com residentes em Estruturas Residências para Pessoas Idosas (ERPI) e Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e pessoas com 80 ou mais anos, avançando depois para a restante população elegível.

Os grupos elegíveis para o reforço sazonal são os residentes em ERPI e RNCCI; pessoas com 65 ou mais anos; pessoas com 18 ou mais anos e que tenham, pelo menos, uma patologia de acordo com a Norma 002/2021 da DGS e ainda profissionais de saúde e de ERPI.

Para a vacina da Gripe, são também elegíveis grávidas e crianças com patologia crónica.

Estará instalada uma capacidade semanal de 300 mil doses para serem administradas por semana, suficientes para cumprir o objetivo de ter toda a população elegível vacinada até dezembro. O plano apresentado pode ser alterado em função da evolução da pandemia.

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