Terça-feira 19 de Abril de 4196

Relatório de Monitorização da Situação Epidemiológica da COVID-19

dgsA Direcção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) divulgaram o relatório nº 17 de monitorização da situação epidemiológica da COVID-19.

O documento inclui diversos indicadores, nomeadamente a incidência a sete dias e o índice de transmissibilidade (R(t)), nacionais e por região de saúde, entre outros.

A epidemia de COVID-19 mantém uma incidência muito elevada, embora com tendência decrescente. Verifica-se uma tendência decrescente nos internamentos, bem como na mortalidade específica por COVID-19.

O impacto na mortalidade geral está a diminuir. É expectável a manutenção da diminuição da procura de cuidados de saúde. Deve ser mantida a vigilância da situação epidemiológica da COVID-19, recomendando-se fortemente o reforço das medidas de protecção individual, a vacinação de reforço e a comunicação frequente destas medidas à população.

Do presente documento, destacam-se ainda os seguintes pontos:

- O número de novos casos de infecção por SARS-CoV-2 / COVID-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 7 dias, foi de 635 casos, com tendência decrescente a nível nacional. A incidência na região do Algarve apresentou uma tendência estável, enquanto nas restantes regiões de saúde se verificou uma tendência decrescente;

- O R(t) apresentou um valor inferior a 1 a nível nacional e em todas as regiões do Continente o que indica uma tendência decrescente de novos casos;

- O número de pessoas com COVID-19 internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no Continente revelou uma tendência decrescente, correspondendo a 28,2% (no período anterior em análise foi de 31,8%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas;

- A razão entre o número de pessoas internadas e infectadas foi de 0,12, com variação decrescente, indicando uma menor gravidade da infecção, à semelhança do observado desde o início de 2022;

- A linhagem BA.5 da variante Omicron continua a ser claramente dominante em Portugal, apresentando uma frequência relativa estimada de 96% na semana 25 (20/06/2022 a 26/06/2022). Esta linhagem tem revelado uma maior capacidade de transmissão, a qual é potencialmente mediada por mutações adicionais com impacto na entrada do vírus nas células humanas e/ou pela sua capacidade de evasão à resposta imunitária;

- A mortalidade específica por COVID-19 (26,5 óbitos em 14 dias por 1.000.000 habitantes) apresenta uma tendência decrescente. A mortalidade por todas as causas encontra-se próxima do limite superior do valor esperado para a época do ano, indicando um excesso moderado de mortalidade por todas as causas, em parte associado à mortalidade específica por COVID-19.

Por tudo isto e porque a saúde de todos é da responsabilidade de todos, que tenhamos isto bem presente e comecemos por nós próprios a ter os cuidados indispensáveis.

 

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