Quinta-feira 16 de Maio de 2024

Escuto ou não escuto?

O Conselho Superior de Magistratura (CSM) esclareceu, terça-feira, que o juiz de instrução criminal de Aveiro não se opôs à destruição das escutas de conversas telefónicas entre José Sócrates e Armando Vara, tal como ordenado pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que não reconheceu a existência de “indícios probatórios que levassem à instauração de procedimento criminal”.

A declaração do CSM, feita pelo seu vice-presidente, o juiz conselheiro Ferreira Girão, refuta a manchete do Diário de Notícias de sábado.

Aquele jornal noticiara que o juiz António Gomes discordava da decisão do STJ por considerá-la incompetente, já que as suas decisões apenas poderiam ser alteradas em sede de recurso.

Apesar deste desmentido, o ambiente em torno do caso “Face Oculta” continua agitado. De todos os quadrantes surgem críticas e dúvidas relativas à condução

e a publicitação do processo. O procurador-geral Pinto Monteiro confessou que, por si, revelava as escutas em questão “para acalmar isto”.

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