José Pedro Gonçalves
Vencendo o Estoril (3-2), o FC Porto deu mais um passo com o objetivo de tentar chegar ao líder Benfica na luta pelo título de campeão, numa peleja que pode durar até às últimas jornadas da competição, que são apenas dez.
Ainda que tenha dominado em campo (64/36% de posse de bola), em termos concretos os remates apenas foram de 12-9 (dos quais apenas 5-3 para a baliza), poucos para o domínio tido ao longo do desafio.
Jogando no Estádio do Dragão, os portistas encontraram algumas dificuldades junto da equipa da linha do Estoril, para além de terem cometido alguns erros que acabaram por redundar na diferença mínima e, ainda, no facto de terem estado empatados por duas vezes, teoricamente sem perigo eminente mas que foram situações que podiam ter criado efeitos psicológicos adversos.
Marcado cedo (9’), o FC Porto confirmou uma entrada rápida, com André Franco a marcar um pontapé de canto para a cabeça de Toni Martinez, colocado ao primeiro poste e que cabeceou para o lado contrário, onde surgiu Grujic, também de cabeça, a atirar para o fundo da baliza, aproveitando a ausência dos defesas nos respectivos lugares.
O Estoril não esteve com meias medidas e, atento ao desenrolar da partida, chegou ao empate (27’), depois de João Carvalho ter cedido a bola a Tiago Gouveia, que rematou forte mas a bola foi bater em João Mário mas, por felicidade, voltou a Gouveia para fazer o golo, aproveitando a desconcentração da defesa portista.
Quatro minutos depois (31’), o FC Porto voltou a assumir a liderança no marcador , quando Zaidu cruzou para a área, com a bola a bater em Tiago Araújo e sobrar para Toni Martinez que atrasou para Namaso rematar para o poste, surgindo depois André Franco a fazer a recarga e marcar o segundo golo portista (2-1) com que se chegou ao intervalo.
José Pedro Gonçalves
No segundo tempo, o Estoril voltou ao de cima e conseguiu chegar ao 2-2 através da marcação de uma grande penalidade – provocada por Pepe ao bater com a mão na bola depois de ter passado pelo peito – no seguimento de um cruzamento de João Carvalho, que o VAR confirmou.
Chamado à concretização, Francisco Geraldes bateu Diogo Costa e o jogo ficou empatado.
O desempate foi desfeito pouco depois (71’), depois de Mexer ter derrubado Taremi na grande área, quando se isolou, tendo o defesa estorilista feito um “carrinho” para lhe tirar a bola, que conseguiu mas o árbitro assinalou e, depois, confirmou com o VAR.
Mas fica a dúvida da interpretação, porquanto Mexer tocou na bola e não no jogador, com Taremi a tocar no defesa, com este esticado na relva, batendo nele e caindo, no que poderia ter sido considerado uma falta atacante.
Chamado a marcar, Taremi atiroun para o fundo da baliza, tendo feito o 13º golo na competição, dando mais uma vitória aos portistas.
Na segunda fase desta 24ª jornada, estão marcados para este sábado os encontros Paços Ferreira-Santa Clara e Chaves-Portimonense (15h30), Guimarães-Arouca (18h) e Vizela-Sporting Braga (20h30).
