Tendo entrado concentrada no que era o objetivo principal, a formação do Benfica depressa deu a entender que estava totalmente de serviço para a conquista da vitória que levaria as águias a voarem para a fase de grupos da Liga dos Campeões.
Apesar do Fenerbahçe contrapor com uma defesa alta, os homens de Bruno Lage começaram por ir lembrando que o único caminho em equação era a fase de grupos, pelo que importava pensar-se desta forma para evitar eventuais transtornos nas fases mais cruciais do jogo.
Akturkoglu, que tem sido neste início de época uma peça importante no xadrez benfiquista – ainda que não se saiba se fica em Lisboa ou se vai mudar de ares – acabou por ser a chave do problema, marcando o que foi o único golo do desafio e que fixou os encarnados na fase de grupos da Liga dos Campeões.
Depois de vários “arremedos” ou “ameaças”, Akturkoglu (35’), com um potente remate desferido da zona frontal da grande área dos turcos, deu origem (e fim) a mais uma festa benfiquista, com 64.323 espetadores a vibrarem, com a certeza de que o golo era válido.
Isto porque, antes (11’ e 25’), a bola também entrou na baliza do Fenerbahçe mas os golos não contaram devido a um ter sido obtido na situação de fora de jogo e outro de uma falta cometida por um jogador benfiquista na área contrária.
Sempre por cima na coordenação da movimentação da equipa do Benfica, Bruno Lage soube contornar os obstáculos que se foram colocando, a ponto de, nos minutos finais, ter sido Trubin a safar o que podia ter sido o empate e levar o jogo para as grandes penalidades, o que seria mais penalizante.
A bola foi bater (72’) bater ao poste da baliza de Trubin, numa altura em que quase toda a gente “adormeceu”, sendo que se registaram constantes paragens de jogo por simulação de faltas e outras formas de “empatar” tempo.
Resulta daqui que o Benfica soube “dar a volta ao texto” e que o 1-0 foi suficiente para demonstrar aos outros que os turcos são uma equipa à altura do Benfica em toda e qualquer altura.