Sábado 01 de Novembro de 2025

Mesmo molhada, a estrela leonina brilhou em Alvalade!

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Liga Portugal

“Ou dão à perna ou não jogam” – como expressa o Record na primeira página na edição de ontem (sexta-feira) ao referir-se ao jogo entre o Sporting e o Alverca, que teve lugar no Estádio José Alvalade nesta sexta-feira.

A frase é atribuída a Rui Borges, técnico dos leões, como forma de alertar os jogadores que jogassem na partida caseira com os ribatejanos.

Apesar disso, na partida desta sexta-feira, a equipa leonina voltou a demonstrar que não está a cem por cento, pese embora tenha ganhado (2-0), ainda que o primeiro golo só tivesse surgido (68’) por intermédio de Ioannidis, que tinha entrado em campo (59’) minutos antes, sendo a “luz” que era precisa para mudar o rumo ao jogo (0-0 até aí).

Se bem que na estatística da partida, o Sporting andou sempre na frente (16-1 remates, dos quais 4-0 para a baliza, numa posse de bola de 66/34%) no decorrer do primeiro tempo. Mas não conseguiu obter qualquer golo, o que era penalizante para a formação leonina, algo inapta para rematar para a baliza com mais eficiência.

O golo da confirmação (2-0) surgiu (74’), quando se viu livre de adversários e na zona frontal à baliza, ainda que uma dezena de metros atrás da linha da grade área, que se viu solto do labirinto formado pela defesa do Alverca, a estrela Pedro Gonçalves aguçou o olhar, preparou a forma de fazer o remate, levando a bola a surgir em flecha, sem ninguém por perto.

Até foi o Alverca que começou ao ataque, criando duas situações com algum perigo nos minutos iniciais, que o guardião Rui Silva defendeu, parecendo até uma “fotocópia”.

Com o tempo, não havia tempo para pensar e a verdade é que os leões sempre tiveram falta de pontaria nos minutos precisos, realçando-se a bola que Catamo mandou (18’) ao poste, que não deu lugar a golo por mero acaso.

André Gomes foi o esteiro da baliza ribatejana, não permitindo golos, face à atenção demonstrada, os olhos bem abertos e chegando sempre primeiro do que os outros, o que foi valendo o empate até final da primeira parte (16-1 remates, dos quais 4-0 para a baliza, numa posse de bola de 66/34%) dados suficientes para

No segundo tempo, os leões entraram mais fogosos, tendo metido (50’) a bola na baliza dos ribatejanos, que não foi validado como golo porque Luis Suárez estava 8 cm à frente da linha do esférico, quando o recebeu.

Entretanto começou a chover com mais intensidade no relvado – que até chegou à bancada destinada aos jornalistas em serviço – chuva que parece ter dado outro “sinal” aos leões, porquanto (68’) Ioannidis, no seguimento de um pontapé de canto, saltou mais alto do que todos (e eram muitos) que estavam na grande área do Alverca e enviou a bola para dentro da rede à guarda de André Gomes, que nada conseguiu fazer para evitar o golo. Foi o primeiro golo deste jogador na competição.

Abençoada chuva! Tanto desejada e que, seis minutos depois (74’), deu origem ao segundo golo dos leões, com Pedro Gonçalves, perfeitamente só, colocou a bola a jeito, frontal à baliza, e rematou forte, a meia altura, e a bola seguiu como um foguetão para confirmar que o triunfo estava a um quarto de hora do fim do jogo.

Altura (78’) em que Morita e Alisson entraram em campo, com destaque para o último ter estado à beira de chegar ao 3-0 mas não conseguiu.

E assim foi. Deram à perna sim senhor, mas a qualidade da estratégia e da liderança na equipa não terá sido a desejada.

Confirmou-se a superioridade territorial (24-7 remates, dos quais 8-2 para a baliza, numa posse de bola de 67/33%) leonina e os três pontos também aconteceram, para criar mais expetativa para o encontro deste domingo e que opõe o FC Porto (líder) ao Sporting de Braga (no Estádio do Dragão), jogo marcado para as 20h30, depois do Guimarães-Benfica deste sábado (20h30), que poderão mexer no topo da classificação.

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