Henrique Rocha despediu-se do périplo de quatro semanas na Ásia da melhor forma e regressa a Portugal como campeão do ATP Challenger 75 de Matsuyama, juntando o título japonês ao único que conquistara em Múrcia, em março de 2024.
Uma festa celebrada com o irmão mais velho, Francisco Rocha que, depois de umas semanas a jogar nos Estados Unidos, foi torcer pela glória de Henrique.
Na final, o portuense (167º do ranking mundial), superou nipónico Sho Shimabukuro (157º ATP), com os parciais de 7-5, 3-6 e 6-2. Durante as duas horas da decisão, o jogador que integra o Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis impôs a condição de principal favorito sobre o jogador da casa, quinto cabeça de série, registando três ases, cinco duplas-faltas e quebrando cinco vezes o serviço do adversário que arrecadou o troféu em Seul na semana anterior.
Nas duas finais de nível Challenger discutidas desde Múrcia – em Bratislava em junho de 2024 e, em setembro último, no Lisboa Belém Open, realizado no CIF – Henrique Rocha não conseguiu impor-se, mas este domingo ao conquistar o segundo troféu Challenger elevou para oito o pecúlio de conquistas da carreira, sendo que os seis primeiros títulos foram no escalão ITF.
O português (21 anos), voltará a jogar no Maia Open, ATP Challenger promovido pela FPT, cujos pontos, este ano, já não entram nas contas para o Open da Austrália, o Grand Slam inaugural de 2026.
Seleção feminina no play-off de acesso aos Qualifiers de 2026 da Billie Jean King Cup
A seleção nacional feminina, que vai discutir o histórico play-off de acesso aos Qualifiers de 2026 da Billie Jean King Cup by Gainbridge, encontra-se na Austrália, onde vai jogar o grupo E com a congénere local e a do Brasil, entre 14 e 16 deste mês de novembro, no Domain Tennis Centre de Hobart.
Após as 30 horas de viagem para a ilha da Tasmânia, espera-se que a equipa nacional possa superar a história escrita há 34 anos por Sofia Prazeres, Tânia Couto e Joana Pedroso, que chegaram à fase final em 1991, na então designada Taça Federação.
Além do treinador Miguel Sousa e do fisioterapeuta Rodrigo Palma, esta equipa tem por protagonista o mesmo quarteto que, em abril, deu este passo gigante em Vilnius, na Lituânia. Ou seja, Francisca Jorge (209ª do ranking mundial de singulares/102ª de pares), Matilde Jorge (255ª/101ª), Angelina Voloshchuk (507ª/644ª) e Inês Murta (822ª/831ª).
E nem “a chuva e o frio” esperados em Hobart, tão pouco o desgaste da viagem e mesmo da longa temporada, refreiam as aspirações da formação lusa.

