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Francisca Jorge e Matilde Jorge comprovaram pela sétima vez (em oito edições) o porquê de formarem a dupla mais forte do panorama luso do ténis e foi com um abraço fraterno que terminou o torneio de pares femininos, desta feita nos courts cobertos do Complexo de Ténis do Jamor.
Classificadas na 108ª e 99ª posições, respetivamente, do ranking mundial da variante, as irmãs vimaranenses superaram Angelina Voloshchuk – finalista em 2024 ao lado de Amalia Suciu e, em 2023, com Sara Lança por parceira – e Ana Filipa Santos, campeã em 2020 com Inês Murta, que davam rosto ao duo segundo cabeça de série.
Todavia, as minhotas rapidamente selaram os parciais da vitória com 6-0 e 6-4, para aquele que foi o nono troféu da variante de Francisca Jorge, pois a mais velha das vimaranenses, de 25 anos, já arrecadara o título em 2016 ao lado de Rita Vilaça e, no ano seguinte, com Maria Inês Fonte. Implacáveis intramuros, recorde-se que Francisca Jorge e Matilde Jorge também formam uma dupla forte a nível internacional, como prova os 24 títulos no circuito mundial, sete deles conquistados em 2025.
Este domingo vão estar em lados opostos do court para medirem forças na final de singulares feminina do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto.
Francisco Guimarães e Gonçalo Quintela campeões nos pares masculinos
Francisco Guimarães e Gonçalo Quintela foram os primeiros jogadores a sagrarem-se campeões na 101ª edição do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto, que termina este domingo nos courts cobertos do Complexo de Ténis do Jamor.
A dupla de juniores venceu João Luís Silva e Rodrigo Cruz que, tal como os campeões, se estreavam na final da mais emblemática competição do ténis nacional, depois de levarem a melhor sobre duplas mais cotadas.
Só no super tie-break ficaram encontrados os sucessores de Guilherme Valdoleiros e Francisco Rocha na lista dos campeões de pares mistos, com os parciais de 6-3, 3-6 e 10-7.
Francisco Rocha: “Tenho de ser honesto e reconhecer que ele é claramente o favorito”
Em jogos oficiais, Jaime Faria levou a melhor sobre Francisco Rocha no M15 de Castelo Branco em 2022. Este sábado, o lisboeta e o portuense voltam a encontrar-se, desta feita por um lugar na final do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto, que termina este domingo na nave do Complexo de Ténis do Jamor.á com o assento na semifinal garantido, após levar a melhor sobre o júnior Rodrigo Cruz, com 6-1 e 6-4, Rocha que, há um ano, deixou o Absoluto como campeão nacional de pares, foi um dos fieis espectadores que assistiram ao duelo entre Faria, 152.º mundial, e o wild card Vasco Prata, que proporcionou momentos de bom ténis até ceder ao favoritismo do principal cabeça de série, com os parciais de 2-6 e 5-7.Tiago Torres junta-se à final menos provável
Embora tão à procura do primeiro no Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto como Gastão Elias, vencedor dos demais escalões juvenis, exceto sub-18, Tiago Torres completou a final de singulares masculina menos provável. Depois de Francisco Rocha se ter tornado no primeiro finalista com vitória sobre Jaime Faria, o principal cabeça de série do torneio que termina este domingo no Complexo de Ténis do Jamor, o lisboeta de 23 anos causou a sensação frente a Gastão Elias, o segundo cabeça de série e antigo top-100, tal como Faria.
Os parciais de 6-3, 3-6 e 6-2 ditaram o nome do segundo finalista da mais emblemática competição nacional, perante uma bancada bastante composta de público e a desafiar o frio em final de ano.
“Não vou dizer que não esperava, porque acredito sempre em mim, mas estou contente pela forma como foi, frente a um adversário tão bom. Não acho que tenha sido demérito dele, mas mérito meu. Joguei a um nível muito agradável e estou muito contente, é a minha primeira final no Absoluto”, analisou Tiago Torres.
Aos 23 anos, e a apostar no profissionalismo após concluir a vida académica nos Estados Unidos há menos de meio ano, Tiago Torres (552º mundial) não escondeu que ser campeão nacional é uma das apostas da época. O jogador do Ace Team está na final de um Nacional pela segunda vez, tendo-se sagrado vice-campeão de sub-16, em 2018.
“Entre os objetivos traçados desde que começámos a trabalhar juntos há quatro meses, ser campeão nacional era um deles. Para já, está feita a final, ainda não sou campeão. Fico triste se perder amanhã, mas posso prometer que vou dar o meu máximo e se conseguir terminar o ano como campeão nacional será um muito bom ano. A minha maturidade fez a diferença dentro de campo, taticamente joguei bem e dificultei a tática dele”, reforçou o pupilo de Vasco Martins.
Foto: Miguel Reis / FPTénis
