Domingo 19 de Maio de 2024

Bwin Cup – Benfica, 3 – Olhanense, 2 : Só era preciso … ganhar

BenficaOlhanenseTacaLiga19Apesar de ter ganho, justamente, o Benfica “adormeceu” num período de cerca de quinze minutos, quando se deixou igualar, o que podia ter dado para o torto. Num jogo vivo, aberto, o Olhanense nunca virou a cara à luta e demonstrou que o 5-0 do último jogo foi um mero “engano”.

Com vontade de resolver a contenda o mais depressa possível, o Benfica entrou decidido e logo aos oito minutos podia ter marcado, depois de uma cabeçada de César Peixoto (milagre não ser assobiado desta vez) ter obrigado o guardião visitante a uma excelente defesa, em queda para trás.

Não demorou muito o golo inicial. Cinco minutos depois (13), Javi Garcia respondeu da melhor forma ao centro de Maxi Pereira, depois de um pequeno desvio de Kardec, cabeceando para a baliza deserta.

David Luiz, por duas vezes, teve oportunidade para marcar e não conseguiu, o mesmo sucedendo a Djalmir que, só e frente a Moreira, enviou a bola para as mãos do guarda-redes benfiquista.

Mas aos 22’ o Benfica elevou para 2-0. Na sequência de uma boa jogada pelo lado direito, a bola foi para Franco Jara que, junto à grande área e na zona frontal, rematou certeiro.

Embora jogando solto e com a bola em seu poder durante mais tempo, a verdade é que o Benfica não conseguiu mais golos, quando teve oportunidade para isso. E após o 2-0 como que adormeceu, o que levou os algarvios a aproveitar a situação e a chegar mais à frente e com perigo.

Num desses lances, aos 43’, Djalmir isola-se pelo lado direito e antes de sofrer eventual carga de David Luiz, que acorreu a tapar o buraco, desferiu um forte remate que bateu Moreira sem apelo nem agravo.

No início da segunda parte, Fernando e Yontcha entram no Olhanense, o que fez aumentar a pressão sobre o Benfica, ainda adormecido, o que levou Djalmir, outra vez, a surgir isolado frente a Moreira que, “burlado” por um finta, foi obrigado a fazer grande penalidade e ser punido com amarelo.

Chamado (aos 56’) a marcar, Rui Duarte foi irrepreensível, apesar de Moreira ter adivinhado o lado para a onde a bola foi. Estava feito o empate, com uma certa surpresa.

Aí foi a altura de Jorge Jesus fazer entrar Salvio e Gaitán para tentar modificar as coisas, não fosse o diabo tecê-las.

Entretanto, Toy, pelo lado do Olhanense, e Javi Garcia, tiveram oportunidade de marcar, se bem que acabou por ser Salvio a decidir o resultado.

Decorria o minuto 70 quando, depois de uma excelente jogada pelo lado direito, a bola chegou a Salvio, tirou um defesa da sua frente e rematou muito colocado não dando hipótese a Ricardo Batista, fixando o triunfo do Benfica, dado que nos 25 minutos finais nada de importante se verificou.

Pelo que fez ao longo de todo o jogo, Ricardo e Djalmir foram os homens do encontro, ainda com referência positiva para Ismaily, Rui Duarte, Mexer e Maynard. No lado do Benfica, saliência para Javi Garcia, Franco Jara, Maxi Pereira, David Luiz, Sidnei e Salvio.

Artur Soares Dias esteve quase sempre bem, apenas devesse mostrar menos dois amarelos (um para cada lado) já que as faltas cometidas não foram graves. Os assistentes Bertino Miranda e João estiveram bem, em especial na questão dos fora de jogo assinalados, que foram bastantes.

As equipas alinharam:

Benfica – Moreira; Maxi Pereira, Sidnei, David Luiz e Roderick; Filipe Menezes (Airton, aos 88’), Javi Garcia e César Peixoto (Salvio, aos 64’); Franco Jara, Kardec e Aimar (Nico Gaitán, aos 64’).

Olhanense – Ricardo Batista; Maynard, Mexer, Paulo Renato e Ismaily; Nuno Piloto, Rui Duarte e Cadu; João Gonçalves, Djalmir e Toy.

Cartões amarelos para Moreira (55’), Roderick (78’) e Felipe Menezes (80’); Maynard (53’) e João Gonçalves (61’).

Artur Madeira

 

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