Quinta-feira 16 de Maio de 2024

Nuno Costa “cheirou” o bronze na despedida portuguesa

Dia23_NunoCostUNIVERSÍADAS’2011

Ao conquistar um dos quintos lugares da competição de -63 kg (Taekwondo), Nuno Costa concluiu, esta terça-feira e da melhor forma, a presença lusa na Universiada’2011, que se saldou com êxito para Portugal, face às quatro medalhas conquistadas.

Nuno venceu os dois primeiros combates – primeiro contra o norueguês Lars Ness (10-1) e depois contra o ucraniano Mykhailovskyi (4-3) – perdendo o mais decisivo contra Yuanchih Chu (Taipé) por 4-3.

Uma vitória mais e Nuno estaria a discutir as medalhas. Mas o quinto lugar lugar é muito bom e finaliza a presença portuguesa da melhor forma, em princípio num excelente 26º lugar colectivo entre os cerca de 200 países participantes.

No balanço final, a China foi a grande vencedora desta edição (Universiada que voltará em 2013), somando 145 medalhas (75 de ouro, 39 de prata e 31 de bronze), seguida de perto pela Federação Russa, com 132 (42-45-45) e bem longe da Coreia, com 79 (28-21-30).

Os lugares seguintes foram ocupados pelo Japão, com 87 (23-26-38); Estados Unidos, com 50 (17-22-11); Itália, com 30 (12-5-13); Ucrânia, com 44 (11-19-14); Taipé Chinesa, com 32 (7-9-16); Turquia, com 22 (7-7-8) e Tailândia, com 18 (7-2-9).

Por curiosidade, a Espanha foi 22ª, com 12 (2-5-5-) e o Brasil 23º, com 18 (2-4-12).

Como se recorda, Nelson Évora (triplo) e Alberto Paulo (3.000 obstáculos) foram os dourados do nosso contentamento, enquanto Sara Moreira (5.000) e Patricia Mamona foram os prateados, que levaram Portugal ao 26º lugar entre as 65 equipas que conquistaram medalhas.

Perto do bronze ficou a equipa de esgrima (espada) ao obter o 4º lugar, com João Ferreira a obter também a mesma posição na final dos 400 metros-barreiras, bem com Nuno Costa e Rui Bragança, no Taekwondo, no grupo dos 5ºs, o que equivale a um quarto lugar. Um saldo muito positivo para Portugal.

Ainda um registo especial para a medalha de bronze alcançada por Moçambique, precisamente na prova dos 400 metros-barreiras e por intermédio de Kurt Couto, que impediu João Ferreira de a conquistar, por apenas dois centésimos.

Ainda em termos colectivos, registe-se que a Suécia, Grécia e Cuba (apenas uma medalha de bronze) ficaram no grupo dos últimos, o que espelha a crise que se vive em vários pontos do mapa mundo.

Para o novo presidente da FISU (Federação Internacional do Desporto Universitário) “apreciei a eficiência da organização chinesa, que muito me impressionou”, tendo Claude-Louis Gallien acrescentado que “foi a primeira vez que estiveram presentes mais de dez mil participantes.”

Gallien referiu ainda que “a universidade é uma escola maravilhosa da vida, pelo que os jovens aqui presentes adquiriram uma experiência única, esperando que mantenham a prática desportiva.”

Culminou o presidente da FISU que “o maior objectivo da Universiada não é ganhar medalhas de ouro mas ser excelente na mente e no corpo.”

 

 

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