Segunda-feira 06 de Maio de 2024

Protesto junta milhares em Lisboa e Porto

IMG_2663_cnAs duas principais cidades portuguesas, Lisboa e Porto, foram hoje palco de duas manifestações organizadas pela central sindical CGTP-IN que juntaram milhares de trabalhadores, no dia do 41º Aniversário da organização sindical.

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Em Lisboa a Avenida da Liberdade, foi o palco maior, recebendo os milhares que vinham da Praça do Saldanha onde começava a manifestação, para depois terminar nos restauradores para ouvir o secretário geral da CGTP-IN, Carvalho da Silva.

O protesto contou também com uma grande participação de trabalhadores nas ruas da invicta, na “capital” do norte a manifestação teve o seu inicio nas Praças dos Leões e da Batalha, desfilando até à Praça General Humberto Delgado onde ouviram a intervenção de um dos membros da Comissão Executiva da CGTP-IN e coordenador da União de Sindicatos do Porto.

A manifestação, convocada pela CGTP teve como objetivo combater “A imposição de sucessivos sacrifícios aos trabalhadores(as)”, sacrifícios esses, que só  “ tem provocado uma  redução do poder de compra dos salários e das pensões, um forte ataque aos serviços públicos e às funções sociais do Estado e o empobrecimento generalizado da população.”

A defesa do emprego, é o mote da luta camionistas da TNC (empresa em insolvência, com ordenados em atraso), foram estes camionistas que IMG_2637_cnestiveram esta tarde na cabeça da manifestação, o que foi saudado com muitas palmas pelos milhares presentes no desfile.

A manifestação contou com a já conhecida presença dos Homens da Luta, numa tarde quente em que muitos se refugiaram em pequenas sombras, para depois juntarem-se ao desfile, entre outros os muitos que manifestaram o apoio e solidariedade aos trabalhadores estiveram Fancisco Louçã do Bloco de Esquerda e Jerónimo de Sousa, secretário geral do PCP.

Com o grosso da manifestação já a encher a Avenida da Liberdade eram ainda muitos milhares a saírem do Saldanha, entoando slogan contra o ataque feito aos trabalhadores e reformados, entre outros ouvias-se “não vai dar, ser sempre os mesmos a pagar”.

 

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