Sexta-feira 29 de Março de 2024

Governo esmaga. Classe média não aguenta!

12Mar_1696_Geracao_RascaCom as medidas de austeridade que o actual governo vai implementar – no âmbito do Orçamento do Estado para 2012 (e seguintes segundo se crê), que está em análise para ser aprovado em próximo Conselho de Ministros e seguir para a Assembleia da República para se chegar ao texto final – e que foram recentemente divulgadas pelo próprio Primeiro Ministro, por certo que Portugal vai recuar no tempo e não só.

Pelo que se ficou a conhecer, a classe média volta a ser sacrificada! Esmagada! De forma directa, sem apelo nem agravo. É a franja da população que está mais à mão e que pode, ter, ainda, algum dinheiro vivo. O que é visível, porque trabalha e é onde está o “mealheiro” para todos os governos.

Os grandes impérios familiares vão ficar praticamente na mesma: tem sempre “buracos” por onde sair e, quase sempre, ficar “por cima”. Pese embora se “acabem” certas benesses fiscais que, este ano, ainda estão previstas em sede de IRS.

Quem muito tem – ou consegue angariar por via de negócios que desenvolve – continuará a poder fazer uma vida praticamente idêntica. “À contrário”, a classe média – que faz este país produzir – continuará a amargurar e a andar na curva cada vez mais descendente para um fim que pode chegar à falência total.

Já o anterior governo tinha dado o primeiro passo na implementação de medidas de redução de despesa, através dos “PEC’s” (com o apoio do partido que ora governa) que não deram em nada, tendo presente o “balanço” recente que já se conhece, se bem que fosse a classe média que iniciasse o pagamento da “dívida” governamental.

Redução da “gordura” do estado é que ainda nada se sabe, não se vê, para além das previstas “extinções”, “fusões” e “privatizações” que, até à sua conclusão, também muito irão dar que falar, provavelmente pelos próprios resultados quiçá pouco lisonjeiros que se alcancem em termos financeiros.

E pelo que se vai lendo – sem que ninguém do governo explique – a crise leva ao “embaratecer” dos activos. O que pode levar a negócios mais ou menos “negativos” para o que se pretende.

Mas, por certo, cá estará a penalizada classe média para suportar – e a “pronto” – aquilo que os políticos deste país não conseguem arranjar alternativas.

Mesmo que as medidas económicas (expansionistas) a implementar sejam positivas. O que não se acredita ao verificar-se que, até agora, nenhuma foi ainda divulgada. Aliás, nem sequer ventiladas, pelo mínimo que fosse.

É crível que, pelo referido, continuem a existir portugueses de primeira e de segunda!

Como vai este país! Mas será que vai para algum sítio? Nem o da Nazaré!

Luís Direito

 

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