Quinta-feira 02 de Maio de 2024

Milhares nas ruas novamente…apesar do atraso forçado.

manif av lib profApesar do atraso de uma hora no inicio da manifestação, por um acidente ocorrido na A1, foram milhares os professores que vieram protestar a Lisboa contra o Governo.

A manifestação organizada pela Fenprof tinha como objectivo protestar contra as medidas do Governo de Passos Coelho e Paulo Portas – cortes no sector da educação, reforçado o protesto com as medidas que o recente relatório do FMI  sugere para a educação em Portugal.
Além dos dirigentes dos sindicatos – Mário Nogueira entre outros,  da CGTP – Arménio Carlos , a manifestação contou ainda com a participação de um líder sindical da Argentina, que deixou o seu testemunho do que se passou no seu país após a intervenção do FMI, e ser solidário com os colegas portugueses.
Ao longo do cortejo foram visíveis as presenças de dirigentes políticos dos partidos da esquerda, como Jerónimo de Sousa, Luis fazenda entre outros. Já a fechar a manifestação estava um núcleo de elementos do movimento 12 março.
Já na Praça do Rossio, o líder da Fenprof fez um discurso em que atacou fortemente o pacote de medidas que o Governo pretende aplicar aos professores e a todo sector educativo, agora agravadas com as sugeridas no relatório “encomendado” ao FMI.

Mário Nogueira destacou entre outras coisas situações falou de um exame exigido aos professores que segundo o dirigente sindical não vai ter vida fácil, vai ser combatido, pois é uma proposta que visa por em causa todo o trabalho de professores com 10, 20, 30, 40. Não entende que se pretende  avaliar a qualidade da formação dos professores, logo por um governo onde um ministro obteve a sua licenciatura por equivalência. Durante o discurso fez referência ainda a estudos que comparam o ensino privado vs publico, duvidando da sua qualidade de resultados pois na sua opinião os estudos recentes da Universidade Porto vem colocar em causa todos os que dizem que o privado é de melhor qualidade que o ensino público.

A Fenprof marcou uma jornada de LUTO de 18 a 22 fevereiro mas desta vez nas escolas, dias de luto pelo ensino publico não porque por este estar a morrer mas porque o querem matar, porque querem matar o futuro daqueles que com que os professores trabalham todos dias, os jovens.

“Lutamos para que isto mude, Futuro para a Juventude” com esta frase, estas palavras de ordem que terminou a manifestação, quando já era noite.
A Fenprof vai questionar a actuação das forças policiais na resolução do acidente ocorrido na A1 que bloqueou vários dos autocarros e outros veículos que traziam pessoas para a manifestação.

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