Sexta-feira 26 de Abril de 2024

“Nós portugueses, não desistimos “

ppassos coelho

“A vida dos portugueses é que fica mais difícil”

O primeiro-ministro fez esta tarde, uma declaração ao país, depois de se ter reunido ontem com os ministros em conselho ministros extraordinário e mais tarde com o Presidente da República.

Numa declaração que aponta para o chumbo do Tribunal Constitucional como um revés ao caminho traçado para conseguir terminar esta crise que levou ao pedido de ajuda externa.

A situação que nós atravessamos exige que “os portugueses tem de saber o que se passa”, tudo estava a ser feito segundo o PM , para Portugal superar a crise, e assim se recuperar capacidade de financiamento. Para Passos Coelho diz que o Governo, apesar do acórdão, “mantém a persistência e a determinação” para executar o plano de ajuste que foi planeado e acordado pelo Estado Português.

Para cumprir com os nossos credores, de modo a posição fosse mais favorável para negociar a ajuda, obrigava a agir no plano interno, no sentido de ter uma economia forte, com determinação foram feitas escolhas, que agora são inviabilizadas pelo acórdão do TC.

Pedro Passos Coelho recordou que até a data
fomos capazes de fazer o que era necessário para cumprir o que tinha sido acordado com a “Troika”. Agora “o caminho é difícil e estreito”, mas ao contrário do que aconteceu
em que “tivemos de fazer escolhas” após a decisão do TC em 2012 em que “alternativas não havia, a alternativa foi o aumento impostos”, depois da decisão de 6ª feira do Tribunal Constitucional uma coisa é certa “o governo não aceita aumentar mais os impostos”.

Para evitar esta medida o primeiro ministro diz “teremos de colocar em pratica medidas de forte contenção da despesa publica” acrescentando que deu já indicação aos ministros para reduzirem nas despesas de consumo.

Pedro Passos Coelho reafirmou que “partilhamos os valores constitucionais, respeitamos o TC”, mas “situação é excepcional, exige de todos um realismo…por isso em tempo excepcionais, temos de ter actos excepcionais”.

Para o primeiro-ministro, a decisão tem consequências muito serias para o país, coloca-nos numa posição mais frágil, mas garante que o governo tudo fará para proteger os interesses de Portugal, ainda neste lote de efeitos refere que com esta decisão a 7ª avaliação não fica concluída logo, Portugal não recebe o valor nela incluído até esta situação ficar resolvida.

“O governo e a maioria que o suporta vão estar ao lado dos portugueses, assumindo a responsabilidade de fechar a crise…mas tudo faremos para evitar um segundo resgate. ” disse o primeiro-ministro, que apela a participação de todos agentes políticos, com propostas para debelar esta crise.

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