Quinta-feira 16 de Maio de 2024

Vitória com sabor a … Eusébio!

SLBvsFCP 12jan 7338 cn Benfica, 2 – F. C. Porto, 0

Jogando mais e melhor, aproveitando ainda um “oportuno” deslize de Soares Dias, o Benfica venceu um F. C. Porto apático em termos colectivos e subiu ao comando da I Liga, no fechar da primeira volta, no que foi uma bela festa de homenagem ao grande desportista que foi Eusébio da Silva Ferreira.

SLBvsFCP 12jan 7123 cnSLBvsFCP 12jan 7451 cnApesar de ter dado o pontapé de saída, o Porto viu o Benfica começar a instalar-se no seu meio campo lodo de seguida, SLBvsFCP 12jan 7361 cncom Makovic a “assustar” Helton tendo este chegado a tempo, se bem que Lucho, aos 2′, fez o primeiro remate do encontro para Oblak defender sem perigo.
Aos 10′, uma “fífia” de Helton – ao não soltar a bola mais rápido e fora do alcance dos adversários – podia ter dado aso a grande perigo para a sua baliza mas o Benfica não teve tempo de poder aproveitar a “balda”, mas foi o sinal de que um golo estaria eminente.
Passaram apenas dois minutos para que o Benfica abrisse o activo, num excelente e rápido arranque por parte de Markovic, que lançou Rodrigo em grande velocidade e isolado, que conseguiu rematar forte e fazer entrar a bola na baliza de Helton pelo buraco da “agulha”.
Feito o 1-0, o Benfica pressionou ainda mais para chegar ao segundo golo, mantendo o domínio sobre um Porto que falhou imensos passes, normalmente direccionados para um Jackson que raramente esteve no sítio certo, a não ser em cima dos 45 minutos quando, de baliza aberta, atirou ao lado.
No segundo tempo, o Porto tentou a sorte quando, aos 48′, na marcação de um livre sobre a direita do seu ataque, Carlos Eduardo atirou à figura de Oblak, que continuava sem ter muito trabalho.
Logo de seguida, Rodrigo volta a surgir, isolado por Markovic, na grande área do Benfica, mas rematou de forma a proporcionar uma excelente defesa, para canto, a Helton. Chamado a marcar este castigo, Enzo Perez fez o centro com conta, peso e medida, para a cabeça de Garay que, vindo de trás e saltando mais que toda a defesa, incluindo Helton, anichou a bola das balizas portistas pela segunda vez (52′) pairando no ar a sensação de que o Porto não conseguiria dar a vota ao resultado.
O jogo “aqueceu” com os cinco amarelos que Soares Dias distribuiu aos essencialmente aos jogadores do Porto (quatro), o que começou a condicionar a formação portista, já sei falha de ideias e de força anímica.
Aos 55′,Varela “agride” Maxi Pereira e apenas vê amarelo e logo de seguida Rodrigo – aproveitando algum desnorte dos portistas – volta a criar perigo num rápido contra-ataque benfiquista, mas rematou por cima da barra, numa altura em que se soube que 62.508 (enchente) foram os espectadores presentes no Estádio da Luz.
Aos 74′ a “bronca” do fim-de-tarde/noite. Danilo isola-se na área benfiquista, é travado por Garay e espalha-se ao comprido. Mal colocado (como noutras vezes), Soares Dias assinala falta contra o próprio jogador (por simulação), mostrou-lhe o segundo amarelo e foi expulso. Uma visão “estreita” do árbitro (também mal acompanhado pelos seus assistentes) penalizou o Porto em duas situações: não marcou a grande penalidade e os portistas ficaram com menos um jogador, com 15 minutos ainda para jogar.
Daí e até final, o Benfica manteve o domínio do jogo, aproveitando os dois golos de vantagem e a fraca resposta portista, voltando ao topo da classificação, à frente do Sporting (empatou no Estoril) e do F. C. Porto, todos separados por um ponto.
No Benfica, onde os heróis foram Rodrigo e Garay, Luisão, Gaitan, Maxi Pereira, Matic e Markovic também estiveram bem, enquanto no Porto os melhores foram Lucho, Licá, Carlos Eduardo, Fernando e Mangala.
Quanto à arbitragem, Soares Dias (Porto) foi penalizado (ou deverá ser) pela não marcação da grande penalidade (o seu maior pecado) e também por não estar atento a algumas jogadas para decidir (bem) as inércias dos seus assistentes Rui Licínio e João Silva quanto às bolas fora.
As equipas alinharam.
Benfica – Artur; Maxi Pereira, Luisão, Garay (Jardel, 82′) e Siqueira; Enzo Perez, Matic e Gaitán; Markovic, Lima e Rodrigo (Ruben Amorim, 86′).
F. C. Porto – Heldon; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Lucho (Josué, 69′), Carlos Eduardo e Fernando; Varela, Jackson Martinez e Licá (Quaresma, 55′).
Disciplina: Amarelo para Varela (55′), Jackson Martinez e Quaresma (57′), Danilo e Nico Gaitan (58′), Lucho (67′), Fernando (88′) e Enzo Perez (90+3′). Vermelho (duplo amarelo) a Danilo (74′).

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