Quarta-feira 30 de Abril de 1591

Portugal procura “desforra”

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É uma das dúvidas que se pode colocar desde início para o encontro (particular) desta sexta-feira, atendendo a que Portugal perdeu (2-1) com a França no primeiro particular do presente ano – também em jogo de preparação – pelo que o Alvalade XXI pode registar uma boa presença de público.

Esta partida, com uma equipa tradicionalmente superior à portuguesa, tem como objectivo “afinar” o onze que na próxima quarta-feira estará na Albânia, aí sim, em que só interessa a vitória, não só para reforçar a posição de líder do grupo (I) mas, em especial, para se “desforrar” da derrota que os albaneses impuseram em Portugal (1-0) no jogo da primeira volta.

Três guarda-redes, oito defesas, seis médios e seis avançados, num total de 23 unidades, integram o grupo dos escolhidos, faltando quem serão os “sortudos” (pela competência, qualidade e adaptabilidade às várias tácticas e ou sistemas que Fernando Santos venha a “engendrar” ao longo do jogo, em função do que se for passando dentro das quatro linhas.

Vários cenários se podem colocar, como é sabido – até os treinadores de bancada são capazes de alinhar a equipa na sua plenitude – e o principal cuidado, se assim se poderá designar, é o facto de a linha média ser completamente nova em relação ao último jogo da formação lusa.

Contra a Itália, jogaram João Moutinho, Tiago e William Carvalho; para a França uma hipótese do trio médio seja composto por André André, Danilo e Miguel Veloso, com alternativas em João Mário e Bernardo Silva.

Na linha atacante, parece haver poucas dúvidas de ver, no início, Nani, Éder e Cristiano Ronaldo.

Na baliza Rui Patrício deverá ser o efectivo, que terá pela frente um quarteto defensivo que pode ser constituído por Vieirinha, José Fonte, Bruno Alves e Cédric, surgindo na “onda”, Eliseu e Pepe.

Importante é jogar não só com o físico (o árbitro estará de olhos abertos para cercear actos menos desportivos ou falhos de ética) mas, em especial, com a mente. Uma concentração plena durante todo o jogo é praticamente impossível mas apenas se pede que a haja em momentos que podem decidir o jogo.

Daí a atenção que cada um deve ter, por vezes nem tanto à espera de ordens ou técnico – todos sabem jogar, pensar e saber o que fazer, que é marcar e não sofrer golos – pelo que espera um bom jogo, uma boa assistência (nas bancadas, como é óbvio) e muito apoio à equipa das quinas, que também serviram de guias para que, há seiscentos anos, Portugal descobrisse novas rotas para novos mundos.

 

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