Sexta-feira 03 de Maio de 2024

F. C. do Porto nos quartos-de-final da Liga dos Campeões depois de afastar a Juventus

UCL / UEFA

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Ainda que derrotado, o F. C. do Porto trouxe de Itália um prémio pelo qual ansiava há bastante tempo, nem mais nem menos do que o apuramento para os quartos-de-final da Liga dos Campeões, no que foi uma festa azul e branca fora de casa.

Perdendo por 3-2, mas marcando dois golos no campo do adversário, os portistas foram os grandes beneficiados com esta normal (golos fora valem por dois, muito mais ético e desportivo do que as grandes penalidades para desempatar), deixando a equipa de Cristiano Ronaldo pelo caminho nesta viagem de 2021.

No Juventus Stadium, o F. C. do Porto depressa deu a entender que não seria uma presa fácil – como não era apesar de ter ganho no Dragão por um golo de vantagem – 2-1) – dado que Sérgio Oliveira, chamado a converter uma grande penalidade feita por Demiral sobre Taremi, colocou-se em vantagem (1-0) aos 19’, sem que os italianos tivessem percebido como isso aconteceu.

A melhor defesa é o ataque, e foi isso que os portistas começaram a aplicar desde o início, para não correrem o risco de poderem ser “cilindrados” pela máquina de Cristiano Ronaldo e seus apaniguados que, com uma posse de bola de 63/37% no primeiro tempo, podiam ter feito mais mas não conseguiram.

Sabia-se – é dos livros – que a Juventus, a jogar em casa (ainda que sem público), tinha que dar a volta ao resultado, a verdade é que (49’) Chiesa tratou de confirmar os prognósticos e chegou ao empate, dando o melhor seguimento a um passe de Ronaldo, depois de receber a bola de Bonucci.

José Pedro Gonçalves / Central Noticias

José Pedro Gonçalves / Central Noticias

O pior momento para o F. C. do Porto surgiu três minutos depois (52’), quando Taremi levou um amarelo e, logo a seguir, viu o segundo amarelo e foi expulso (54’) por ter afastado a bola para longe, no que foi uma perda de relevo e podia ter estragado tudo.

Nessa altura, a Juventus, de novo por Chiesa, fez o 2-1 (63’), e a situação começou a complicar-se para os portistas, que não deixaram de lutar ante uma maior pressão dos italianos face a terem passado a liderar o marcador, se bem que com um resultado igualado, que daria um prolongamento no final do tempo regulamentar. O que aconteceu.

Na segunda parte da meia hora (115’), Sérgio Oliveira, qual salvador da pátria, chegou ao 2-2, num livre directo e em que a bola saiu dos pés directamente para a baliza, junto ao posto, porquanto a barreira saltou no momento exacto em que a bola por ali passou.

Com o apuramento nos pés (e na cabeça), o F. C. do Porto, apenas com dez desde o minuto 54’, não aguentou a pressão e foi o francês Rabiot que fez o 3-2 (117’), de cabeça, para a Juventus, mas insuficiente para afastar a equipa de Sérgio Conceição, que teve a estrelinha por seu lado. Que deu muito trabalho !.

Na estatística, a Juventudes foi a melhor em tudo, desde a posse de bola (69/31%), rematou 31 vezes contra 14 do Porto, dos quais 13-7 para a baliza, mas a lei dos “mais fortes” nem sempre funciona a seu favor.

Está será a 11ª vez que o F. C. do Porto estará nos quartos-de-final, cujo sorteio terá lugar no dia 19 deste mês, em Nyon, sendo também definido o quadro de jogos para as meias-finais.

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