Domingo 13 de Outubro de 2024

José Manuel Constantino satisfeito com os resultados obtidos em Tóquio

COP

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José Manuel Constantino, presidente do Comité Olímpico de Portugal, que promoveu uma conferência de imprensa ainda em Tóquio, revelou que “o Comité Olímpico de Portugal ficou satisfeito com os resultados obtidos pela Equipa Portugal porquanto foram fruto da qualidade dos atletas e do trabalho que fizeram com os treinadores nacionais, o que se reconhece como valores de grande valia para o país”.

Emparelhando com o que referiu, posteriormente, na RTP (este domingo), o presidente do COP também salientou que “se deve dar o mérito ao governo, porque tem responsabilidades e obrigações de apoiar o movimento associativo desportivo, tendo cumprido o acordado com o Comité”, tendo acrescentado que “agora é o tempo dos atletas” e ainda que “se deve estudar os resultados para preparar os próximos Jogos, por forma a reforçar não só o quadro de apoios financeiros, incluindo no plano os clubes, que são a base de tudo, bem como a formação de treinadores, para que a qualidade possa ser mais elevada”.

Matérias que tem que ser analisadas de uma forma mais célere porquanto Paris’2024 está apenas a três anos e as alterações têm sido significativas, sendo indispensável fazer um balanço objectivo do que, apesar dos sinais positivos – como o aumento do número de medalhas conseguido – há que melhorar em vários vectores, estando certo de que os maiores desafios são os de “consolidar estes resultados e procurar uma participação em Paris2024 que possa ser ainda mais forte”.

José Manuel Constantino referiu-se também ao comportamento tido por Nélson Évora, em que apoiou um atleta de outra nacionalidade quando o colega de equipa, Pedro Pichardo, estava em prova, tendo afirmado que “Nélson Évora é livre de fazer comentários mas não no contexto em que aconteceu, porquanto Portugal está acima disso e que o campeão olímpico de 2008 foi escolhido como porta-bandeira do país pela simbologia que o referido título olímpico acarretou”.

Na citada conferência deu conta que os processos de naturalização, por todo o mundo, estão a decorrer de uma forma fácil, recomendando que há necessidade urgente de aclarar as situações.

Ainda a este propósito, salientou que “em Tóquio, Portugal foi dos países que menos percentagem de número de atletas naturalizados teve”.

A situação verificada com Pichardo – e, quiçá, de outros atletas – está enquadrada na legislação portuguesa, que recentemente foi alterada, ficando-se na dúvida quanto à definição de algumas das regras, que pode ter várias leituras, e facilitar a tramitação processual.

De qualquer forma há que ter em atenção a regulamentação desportiva, nacional e internacional – com relevo para a forma de obter mínimos e apuramentos por rankings, porventura não adequados a uma maior verdade e ética desportiva.

 

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