Quinta-feira 11 de Maio de 7397

Sporting “derreteu” Villarreal e conquistou 8º Troféu “Cinco Violinos” na “New Era 2.0”

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Com duas partes distintas, o Sporting acabou por golear (3-0) os espanhóis do Villarreal, que começaram mais “arrumadinhos” de forma global, ante um Sporting que carregou no acelerador, mas que demorou a marcar, porquanto “enrolou-se” com a bola e não a fez correr.

Isto porque, com base num 3x4x3, preferiu optar por mais posse de bola mas sem demonstrar que estava com “sede” de fazer golos, tendo os espanhóis percebido isso, por um lado ao fechar os caminhos para a sua baliza logo a seguir à linha de meio campo, para contra-atacar de seguida, com o capitão Moreno a ter oportunidades para marcar mas os remates finais foram “desviados” do caminho da baliza.

Trincão, com Gyokeres só na ala direita (8’), aproximou-se da grande área, forçando espaço para rematar e não assistir ao sueco que estava em melhores condições, ganhando apenas um livre à entrada da área que, na cobrança, Pedro Gonçalves rematou por cima da barra da baliza, gorando-se o 1-0.

Na resposta, os espanhóis criaram (15’) perigo na área leonina mas o guardião Adán estava atento e resolveu, tendo ripostado (17’) a equipa de Rubem Amorim por Gyokeres (o novo reforço sueco) fintado um defesa e rematou forte mas não para a baliza.

A primeira oportunidade para os espanhóis surgiu (23’) quando o capitão Moreno aproveitou uma bola perdida pelo Sporting e se isolou na área dos leões, surgiu frente a frente com Adán, que viu a bola bater-lhe no peito, defendendo com alguma dificuldade.

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O Sporting ripostou e (27’) Matheus Reis subiu até à grande área e rematou forte, mas à malha lateral da baliza à guarda dos espanhóis, aproveitando o Villarreal para, no minuto seguinte, a criar perigo na grande área, onde surgiu Coates a afastar o perigo “in extremis”.

Trincão, que se movimentou muito bem, voltou a tentar investir sobre a baliza espanhola, mas forçou demais e acabou por ficar sem a bola já dentro da área, voltando os leões à carga (31’) por intermédio de Gyokeres, que fez uma recarga a uma devolução da bola pela defesa espanhola, com o guardião Jorgensen a defender instintivamente com a perna que estava na linha do remate, perdendo-se a oportunidade.

Logo a seguir (33’), a bola entrou na baliza do Sporting, jogada por um jogador espanhol, mas o árbitro assinalou fora-de-jogo, depois do VAR ter confirmado a situação irregular, voltando o capitão da equipa do Villarreal, sempre irrequieto (39’) a criar perigo e rematar à trave da baliza de Adán, no seguimento de um contra-ataque rápido, que apanhou a defesa leonina desprevenida.

Dois minutos depois (41’), o Sporting abriu o activo, com Edwards, em jogada individual, a “furar” pela defesa e, pela esquerda, a rematar forte, a meia altura, levado a bola até ao fundo da baliza de Jorgensen, algo surpreendido com o lance elaborado pelo avançado leonino.

Aos 45+1’ Pedro Gonçalves rematou forte na passada, mas a defesa desviou para canto, do qual nada resultou.

No minuto seguinte, de novo o capitão Moreno criou perigo, rematou para a baliza, mas o golo não foi confirmado porque se encontrava em situação de fora de jogo.

No intervalo, foi anunciada a chegada aos 14 milhões de espectadores no Estádio José de Alvalade nestes vinte anos (a comemorar em 2023) da inauguração das instalações.

No segundo tempo, com o equipamento alternativo, o Sporting demonstrou que queria aumentar a vantagem, tal como o Villarreal gostaria de marcar, criando-se algumas oportunidades, mas que não deram em golo.

Para uma equipa que começou com Adán; Ricardo Esgaio, Coates e Gonçalo Inácio; Morita, Eduardo Quaresma, Pedro Gonçalves e Matheus Reis; Edwards, Gyokeres e Trincão, Ruben Amorim começou a fazer alterações cerca dos 60’, fazendo entrar Israel (para o lugar de Adán), Paulinho e Catamo (tirando Edwards e Ricardo Esgaio), o que deu maior vivacidade à equipa leonina.

Que aumentou de rendimento e com maior velocidade – quando o técnico Quique Setian substituiu cinco jogadores de uma assentada, o que não ajudou uma formação cansada – com o Sporting a acelerar e a marcar dois golos no espaço de quatro minutos.

Pedro Gonçalves, aproveitando (71’) uma deixa do guardião Reina (que tinha acabado de entrar), agarrou a bola à entrada da área, fintou dois adversários e rematou forte para o fundo da baliza, fazendo o 2-0, com Paulinho (75’) e fechar o resultado em 3-0, dando o melhor seguimento a uma assistência de Catamo.

Resultado que “acabou”, de vez, com a resistência dos espanhóis, para gáudio dos 30.103 espectadores contabilizados em Alvalade.

Paulinho (82’) ainda teve tempo para rematar à barra, mas não aconteceu nada.

Uma partida com duas fases distintas, como se referiu, pelo que há que aferir o que não esteve bem, porquanto os jogos a sério estão cada vez mais perto. Ainda assim, quando se marcam três golos (e se perderam outros possíveis), não há dúvida que o saldo é positivo, assente ainda na boa resposta dos jovens que também deram excelentes indicações.

 

Benfica voltou a perder, desta vez na Holanda

 

Em mais um jogo de preparação, o Benfica defrontou, em Roterdão, o Feyenoord, e perdeu por 2-1, depois de uma vantagem inicial de 2-0 por parte dos neerlandeses, com golos de Igor Paixão (12’) – no seguimento de uma perda de bola por parte de Aursnes – e Santiago Giménez (34’), tendo Peter Musa (85’) reduzido para o Benfica.

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