Quinta-feira 29 de Abril de 2280

Canarinhos “tenrinhos” para leões com fome de golos e pontos …

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Paulo Alfar / CN

Com uma goleada (5-1), o Sporting voltou a confirmar que o caminho para o sucesso se mantém em alta, dominando um Estoril algo “esburacado”, em especial pelos erros de marcação que, sucessivamente, foram acontecendo, que os leões, com oportunidade, aproveitaram.

Ainda que os visitantes tenham conseguido maior posse de bola (51/49%) – devido à estratégia montada – o Sporting foi imperial a rematar (25-11, dos quais 11-4 para a baliza), o que fez a diferença, com Gyokeres e Edwards a comandar as operações, mas com o britânico a surgir (qual homem invisível) num duplo “postal”, dada a similitude nos dois primeiros golos, qual “papel químico” em estreia.

Aconteceu no 1-0 (21’), com Catamo a servir Yokeres e este a colocar em Edwards que, frontal à baliza e com o guardião Carné algo “distraído”, se limitou a colocar a bola na baliza, seguindo-se o 2-0 (45+1’) com Yokeres a furar pela direita, dois passes de dança e tirou os defesas da sua frente, abrindo caminho para assistir Edwards, na grande área dos canarinhos, que repetiu o que tinha feito na abertura do marcador.

Na primeira numa excelente jogada de Yokeres e, na segunda, aproveitando encontrar-se só na grande área, com o guarda-redes fora da baliza, limitando-se a empurrar a bola para o fundo da baliza, para o caso num 2-0 que deu mais calma à formação sportinguista, que teve que a felicidade de beneficiar dos deslizes da equipa da linha de Cascais e sair para a segunda parte com a mente mais leve.

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Paulo Alfar / CN

Os leões criaram mais uma ou outra oportunidade, mas a falta de serenidade resultado negativamente, mas os 2-0 deu uma vantagem importante para a equipa da casa, enquanto o Estoril só dificilmente poderia alterar o curso do triunfo sportinguista, porquanto tinha dado mostras que não conseguiria repetir mais um triunfo (que poderia ser o terceiro consecutivo).

No segundo tempo, o Sporting chegou ao 3-0 apenas cinco minutos (51’) depois do apito de reabertura das hostilidades, neste caso, numa falha do defesa Pedro Álvaro, que desviou o forte remate que Nuno Santos fez, com a bola a mudar de trajetória e trair o guardião Carné. Falta de concentração!

Enquanto o Sporting, ainda que espaços, continuasse a tentar “massacrar” a baliza canarinha, só aos 69’ conseguiu elevar para 4-0, desta vez com uma falha de marcação de Koindredi, que Pedro Gonçalves aproveitou para avançar, driblou um adversário e rematou, cruzado, para o segundo poste, onde a bola foi bater e entrando na baliza. Tudo muito fácil.

Seis minutos (75’) depois Edwards rematou ao poste e Trincão falhou o alvo na recarga, ganhando um pontapé de canto, que não resultou, cimentando-se a “fraqueza” global do Estoril, a perder qualidade, mas ainda com força para lutar.

Mas a “chapa” cinco estava por pouco e Trincão acabou por ser (78’) o autor do golo final dos leões, no seguimento de um pontapé canhão, da esquerda para a direita, cruzado para o segundo poste, por onde a bola entrou quase em “chama”.

Mas quatro minutos depois (82’), os senhores da linha do Estoril marcaram o ponto de honra, que mereceram, no seguimento de um pontapé de canto marcado por Holsgrove, que levou a bola à cabeça de Pedro Álvaro, que cabeceou ao poste, mas, atento e rápido, Cassiano irrompeu pela defesa leonina e chegou primeiro à bola e anichou-a na baliza de um Adán, algo distante.

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Paulo Alfar / CN

Já nas “compensações” (90+1’), Pedro Gonçalves ainda teve o 6-1 nos pés, mas a bola seguiu caprichosamente diretamente para o poste.

Ante os 37.483 espetadores presentes, os leões não perderam oportunidade de demonstrar ao que vieram, como sempre e como todas as equipas presentes: ficar mais acima na classificação.

Seguem-se os trâmites da 17ª ronda, na próxima semana, completando-se a primeira volta da Liga Betclic, altura para outras histórias, conhecer as estatísticas da história e … por aí fora.

 

FC Porto “combalido” no Bessa

 

No outro jogo de abertura desta 16ª jornada, o FCPorto deslocou-se ao Estádio do Bessa, para defrontar um Boavista que passa por dificuldades acrescidas, depois de ter iniciado o campeonato a grande altura, ombreando com os melhores no topo da classificação.

A situação tem vindo a piorar e, nesta sexta-feira, os boavisteiros fizeram o jogo da “vida” para tentar ganhar alguns pontos ante os portistas também em “queda” – para já não muito preocupante, porquanto faltam mais 18 jogos (54 pontos) para o campeonato terminar.

Com Toni Martinez a abrir o ativo para os portistas (23’), Camará empatou (28’), num desafio que acabou por terminar com este resultado, pese embora o esforço desenvolvido pelas duas equipas, não retribuídos em golos, o que era o mais importante.

A equipa de Sérgio Conceição dominou a preceito (24-7 em remates, dos quais 7-2 para a baliza, numa posse de bola de 68/32%) mas não com proveito, com o FC Porto a perder dois pontos e ficar a cinco do Sporting (que continua líder), agora com a possibilidade de baixar ao 4º lugar se o Sporting de Braga derrotar o Guimarães.

Com estes resultados, o Benfica poderá, este sábado (na deslocação a Arouca), reforçar a segunda posição e manter-se a um ponto dos leões.

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