Terça-feira 06 de Maio de 8983

Michelsen vence Millennium Estoril Open, Francisco Cabral finalista nos pares

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Pedro Estevens / Central Noticias

O jovem Alex Michelsen, 38º da tabela ATP aos 20 anos, conquistou a décima edição do Millennium Estoril Open ao bater o qualifier Andrea Pellegrino (6-4 e 6-4) em 74 minutos.

O tenista californiano, finalista de três torneios do ATP Tour, levantou o maior título da carreira e o primeiro título, a todos os níveis, em terra batida, não tendo cedido qualquer set. O troféu vai, também, fazer com que ascenda ao posto 32 do ranking e iguale o melhor que atingiu este ano em março.

A marcha do marcador foi bastante semelhante em ambos os parciais. Michelsen concretizou sempre o break ao quinto jogo, consentiu a recuperação do italiano e partiu para a dianteira ao sétimo jogo. E, como em todo o torneio, voltou a mostrar imensas armas atacantes, mesmo no pó de tijolo, e um nível de serviço inatingível para os seus opositores – apenas perdeu o serviço quatro vezes em quatro triunfos.

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Alex Michelsen torna-se no primeiro jogador dos Estados Unidos da América a vencer no Clube de Ténis do Estoril (Frances Tiafoe perdeu as finais de 2018 e 2022).

Numa final entre as duas principais equipas, o uruguaio Ariel Behar e o belga Joran Vliegen confirmaram o estatuto de primeiros cabeças de série e bateram o português Francisco Cabral e o austríaco Lucas Miedler (7-5 e 6-3) para conquistarem o título no Millennium Estoril Open.

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Pedro Estevens / Central Noticias

Um break em cada parcial, o primeiro no derradeiro jogo do primeiro set e o segundo na infância do segundo, deitou tudo a perder para as aspirações nacionais. A final acabou a ser resolvida ao cabo de 75 minutos, numa decisão atrasada pouco mais de uma hora devido à chuva que caiu na parte da manhã de domingo.

Para Francisco Cabral, campeão do torneio em 2022 ao lado de Nuno Borges, foi o fim do sonho de conquistar pela segunda vez o maior torneio de ténis em Portugal, algo feito por Vliegen, vencedor igualmente em 2023. O tenista de 31 anos torna-se, assim, somente no segundo bicampeã da prova depois de Scott Lipsky nas duas primeiras edições.

Os novos campeões amealharam o primeiro êxito em conjunto (iniciaram a parceria em Marraquexe e este foi o terceiro evento como equipa), mas têm um currículo de excelência: Behar (44º da variante, ex-34º) ostenta três troféus no circuito principal em 11 finais, uma delas o Masters 1000 de Madrid em 2024; Vliegen (57º, top 20 há dois anos) possui oito títulos ATP em 13 decisões e muitas delas relevantes: triunfou no Masters 1000 de Monte-Carlo em 2024, foi finalista em Roland-Garros no ano anterior.

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Cabral, o melhor tenista luso na variante (54º), vai, ainda assim, ficar perto da melhor cotação da carreira. Em 2022, ano do título no Clube de Ténis do Estoril e de outro ATP, em Gstaad, alcançou o 45º posto da hierarquia, agora será 51º esta segunda-feira.

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