Sexta-feira 26 de Abril de 2024

Estoril estragou a festa do Sporting

CC8637

Celta Images

LIGA ZON/SAGRES – Sporting, 0 – Estoril, 1

 

O triunfo do Estoril no Alvalade XXI mostrou que os homens da linha de Cascais se mantiveram ao nível do que fizerem ao longo do campeonato enquanto os leões quase não se viram em cima da relva, apesar da excelente classificação final obtida.Uma formação com princípio, meio e fim ante um Sporting que pouco fez para ser igual a si próprio. Ganhar o apuramento e colocar-se à sombra desse êxito não chega. Daí que a desolação esteve sempre a pairar junto dos verdes, onde o mais “desatinado” foi, sem dúvida, Carrillo que aos 37’ já estava de regresso aos balneários.

Mas não foi só. É que o Sporting começou a perder logos aos cinco minutos por via da “imprevidência” (flagrante) de Rojo ao não conseguir desarmar um irrequieto Bruno Lopes fora da área, permitiu que fosse fintado e, já dentro da área, acabou por derrubar o atacante canarinho.

Chamado à cobrança da grande penalidade, Evandro chutou forte para o lado contrário de Patrício e o marcador foi aberto para o Estoril.

Não se poderá dizer que o golo se justificava mas os erros de uns são aproveitados por outros. E não há nada a fazer.

Com este “tónico”, os comandados de Marco Silva “marcaram” o ritmo e não deixaram o leão por o pé em ramo verde com tanta facilidade, o que levou o próprio Estoril a estar à beira do 2-0 cerca dos 13’, quando Bruno Lopes (outra vez) desvia a bola, centrada por Balboa, para o canto contrário da baliza de Rui Patrício, não entrando apenas por milímetros. E aos 16’ foi Rojo a salvar mais um momento de perigo proporcionado novamente por Bruno Lopes.

No primeiro momento de perigo criado, o Sporting beneficiou também de uma grande penalidade

Bem dentro da área, André Martins é “entalado” por Tiago Gomes e cai no chão. Castigo máximo marcado por Jorge Ferreira sem margem para dúvida (tal como no primeiro), que Adrien desperdiçou ao rematar forte mas para o mesmo lado para onde Vagner se estirou e defendeu.

Aos 30’, André Martins teve a arte de rematar de fora da grande área um potente remate que obrigou Valter a outra excelente defesa e, aos 33’, foi a vez de Adrien atirar à baliza mas algo fraco e à figura de Vagner.

Outra surpresa – ou talvez não – surgiu aos 37’ quando William foi substituído, o que levou os canarinhos a conseguir criar e recriar triangulações sem perder a bola, o Sporting esteve muito perdulário, mantendo-se o Sporting algo apático.

Nos últimos minutos da primeira parte, Carlos Mané e o par Cédric-Capel criaram algum perigo ao último reduto do Estoril mas não acertaram com o alvo e o intervalo chegou logo a seguir.

No segundo tempo, o Estoril voltou a comandar as operações, não se sabendo muito bem o que é que o Sporting podia fazer para recuperar.

Pouco se viu de futebol, pouca emoção, a não ser cerca dos 78’ Montero subiu mais alto que toda a gente e cabeceou a bola para a baliza mas para as mãos do guardião Vagner.

Boa foi a assistência, na ordem dos 36.964, mas o resultado não se alterou.

No Sporting realce para Jefferson, Rojo, Capel, Montero e André Martins enquanto no lado do Estoril, uma equipa com estoicismo e vontade de trabalhar sempre, a referência para Vagner, Evandro, Tiago Gomes, Mano e Bruno Lopes.

Sob a boa direcção de Jorge Ferreira – bem como dos assistentes Inácio Pereira e Jorge Oliveira – as equipas alinharam:

Sporting – Patrício; Cédric, Maurício, Rojo e Jefferson; André Martins, William (Slimani, 46’) e Adrien; Carrillo (Carlos Mané, 37’), Montero e Capel (Shikabala, 77’).

Estoril – Vagner; Mano, Yhoan Tavares, Rúben Fernandes e Tiago Gomes; Gonçalo, Diogo Amado, Carlitos (João Pedro, 76’) ; Evandro (João Coimbra, 88’), Balboa e Bruno Lopes (Luiz Phellype, 85’).

Disciplina: Amarelo para Tiago Gomes (40’), Capel (45’), Gonçalo (46’), Carlitos (51’), Montero (70’) e Cédric (90+3’).

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