Terça-feira 23 de Abril de 2024

O árbitro é que devia ser … expulso!

BenficaMoreirense_H0P2482Liga – Benfica, 3 – Moreirense, 1

Sem que se coloque em causa o triunfo do Benfica, apesar das dificuldades que encontrou, não há dúvida que Luís Ferreira, o árbitro bracarense, esteve mal ao assinalar uma grande penalidade que nunca existiu, que não viu (não estava em zona que o pudesse fazer e era aconselhável que estivesse), que originou a mostragem um amarelo injusto a Marcelo – expulso por ser o segundo amarelo – não fazendo justiça (nos mesmos termos) quando Enzo “pitonou” (21’) a zona abdominal e o peito de Alex, que podia dar vermelho directo.

De forma explícita esteve pior que as duas equipas em jogo, em especial por estes dois lances que podiam ter tido influência flagrante no desenrolar dos acontecimentos. O “profissionalismo” que se apregoa continua a … pregar partidas.

Se se podia pensar que o Moreirense se apresentava na Luz para defender, as contas saíram furadas. Isto porque foi Alex a criar perigo junto da baliza do estreante Júlio César, “obrigando” o Benfica a mostrar os “dentes” quanto antes, sendo Lima o primeiro (13’) a tentar chegar à baliza de Marafona mas um passo a mais levou a bola às mãos do guarda-redes visitantes.

E quase logo a seguir (16’), foi precisamente a formação treinada por Miguel Leal que abriu o activo, com um golo de excelente visão e recorte técnico. Pela esquerda e deixando Maxi para trás (ficou a discutir com o árbitro assistente), Arsénio isolou-se, três passadas e bola a “voar” para o lado contrário – sem que alguém da defesa se “mexesse”, a não ser Luisão a colocar em jogo o que veio a marcar o golo – onde surgiu, de rompante e só (Eliseu estava “longe”) para, depois nde a bola bater na relva, aplicar um golpe de cabeça que levou a bola ao fundo da rede à guarda de um “incrédulo” Júlio César. Estava aberto o marcador e da “pior” maneira para o Benfica.

Num jogo de parada e resposta, com os visitantes a povoar o meio campo e a “encurtar” o espaço de manobra dos jogadores benfiquistas, foi o Benfica que esteve na mó de cima, primeiro com Jardel (30’) a cabecear para uma boa defesa do guardião forasteiro e depois com o golo à vista mas com a bola a sair ao lado, desviado por um defesa, dando lugar a um pontapé de canto, marcado por Gaitán, que Lima cabeceou por cima da barra.

Aos 43’ coube ao Moreirense criar perigo, mas não houve resultado positivo, chegando-se ao intervalo com o 0-1 que “castigava” a falta de “chama” e de eficácia da linha atacante benfiquista.

No tempo complementar, o Moreirense voltou a criar perigo (54’), num contra-ataque gizado rapidamente por João Pedro, Vitor Gomes e Alex, apanhando a defesa benfiquista em contrapé, mas que não deu resultado porque a última parte da jogada falhou.

Como resposta (56’), o Benfica fez a bola chegar a Talisca e que se isolou a caminho da baliza, sendo “travado” à margem da lei por Marcelo que, como já tinha um amarelo, foi tomar banho mais cedo, deixando uma grande lacuna na equipa de Moreira de Cónegos, que passou a jogar apenas com 10 jogadores.

Aproveitando essa fraqueza, o Benfica começou a surgir mais à frente, a criar perigo, se bem que os “moreirenses” foram fazendo o seu jogo até que pudessem – a inferioridade numérica tinha que criar mas dificuldades – o que levou Lima (58’) a rematar na zina frintal mas que o guardião defendeu muito bem; depois (62’) foi Gaitán a rematar fora da área e à figura de Marafona, enquanto Luisão (65’), numa jogada confusa na área forasteira, acabou por fazer uma recarga por cima da barra, com a baliza tida aberta.

Como corolário dessa vantagem, o Benfica chegou ao empate (68’), num golo marcado por Eliseu, num remate a mais de trinta metros da baliza, indo a bola entrar junto ao ângulo superior da baliza à guarda de Maratona.

A pressão benfiquista continuou, com Gaitán (72’) a rematar de longa e ao lado e Lima (75’) a isolar-se mas “baralha-se” e permite uma boa defesa ao guardião visitante. E logo a seguir veio o segundo golo. Numa boa jogada pela esquerda por Ola John centra para o lado contrário onde, oportuno, Maxi Pereira parou a bola e rematou de seguida fazendo a bola entrar por uma nesga entre o guardião e o poste.

Acusando mais cansaço – por estarem a jogar com menos um jogador – o Moreirense fez o que pode mas teve o “azar” da “sorte” do “malabarista” Lima que, tropeçando em si próprio (fica por esclarecer a dúvida se de forma normal ou premeditada), levou o árbitro a assinalar (82’) uma grande penalidade fantasma, “obrigando” Lima a “encher” a barriga dos golos que há muito não conseguia marcar, fixando o resultado em 3-1.

Contra factos não há argumentos e o triunfo do Benfica assenta bem, pese embora a exibição benfiquista não tivesse uma note técnica tão alta comparativamente com o resultado pode validado, ante um Moreirense que foi “traído” por um árbitro “fora de serviço”.

Relevo para Máxi, Luisão, Lima, Gaitán, Eliseu e Derley (Benfica) e Marafona, Danielsen, Filipe Melo, Alex, João Pedro, Vítor Gomes, Marcelo e Arsénio (Moreirense).

As equipas:

Benfica – Júlio Cesar; Maxi Pereira, Luisão, Jardel e Eliseu; Samaris (Derley, 34’), Sálvio, Perez e Gaitan (André Almeida, 84’); Talisca (Ola John, 66’) e Lima.

Moreirense – Marafona; Paulinho, Marcelo, Danielsen e André Marques; Vítor Gomes, Filipe Melo e André Simões; João Pedro (Luís Aurélio, 67’), Alex (Cardozo, 88’) e Arsénio (Anilton, 60’).

Cartão amarelo para Marcelo (35 e 56’, sendo expulso), Arsénio (39’), Talisca (51’), André Marques (82’) e Anilton (83’).

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