Sexta-feira 26 de Abril de 2024

Sporting marca dois mas … empata!

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Sporting, 1 – F. C. Porto, 1

Parece esquisito mas não foi. Nem sempre ganha quem marca mais golos. Mas as “culpas” estão divididas, primeiro porque no golo do Sporting houve alguma felicidade ante a apatia da defesa portista, enquanto no dos portistas Sarr não estava colocado na melhor posição opara anular algum centro/remate – como aconteceu – mais tenso, traindo Patrício.

Contabilizando o deve e haver final, o empate até se ajusta ao desenrolar do que se passou em campo, pese embora uma e outra equipa tivessem oportunidades para desfazer o empate o que, a verificar-se, talvez falseasse afinal o empate que, afinal, não agradou a ninguém porquanto deixam o campo aberto ao Benfica (este domingo) para poder aumentar a vantagem sobre os principais rivais.

Com um golo madrugador (2’), obtido por Jonathan, de cabeça, a passe de Carrillo, com o seu quê de felicidade face ao capricho do percurso da bola e a “paragem” momentânea dos centrais portistas, a verdade é que isso foi o primeiro sinal de que o Sporting tinha entrado em campo para marcar depressa e chegar ao triunfo final.

Esse “forcing” inicial levou a uma pressão constante junto das linhas atrasadas do Porto, tendo João Mário (14’), também a passe de Carrillo, cabeceando ao lado da baliza, confirmando que os leões “carregavam” de todos os lados, não dando azo ao Porto chegar à baliza de Patrício porque fechavam todas as linhas de passe e jogavam em antecipação, aquilo que o Porto nunca fez.

Só aos 28’ é que o Porto chegou à baliza de Patrício com algum perigo mas o guardião defendeu sem problemas.

A partir daqui, o Porto começa a recuperar da primeira meia hora “à” Sporting e, aos 34’, na marcação de um livre frontal, Casemiro marca o livre para as mãos de Patrício.

O Sporting mantém mais acutilância e aos 36’ e 38’ é, uma vez mais, Nani que tenta fazer a diferença mas não conseguiu. Na primeira jogada cabeceou opara as mãos de Fabiano e, na segunda, a passe de Carrillo, rematou à figura de Fabiano.

No primeiro tempo, a estatística diz que o Sporting fez oito remates contra 3 do Porto, mas o 1-0 não foi alterado.

No segundo tempo, percebeu-se que algo iria mudar no F. C. Porto. Lopetegui, de uma só vez, tirou Quaresma e Rúben Neves (46’), e deu prioridade no reforço do ataque com Tello e Oliver a criar perigo junto da baliza de Patrício.

O que í dando fruto dois minutos depois, quando Jackson se isolou frente a Patrício e rematou para uma excelente defesa de Rui, que “adivinhou” para onde a bola foi, e fez uma grande defesa para canto.

Logo a seguir soube-se que estavam 37.999 espectadores presentes, uma boa casa mas, ainda assim, bem longo dos 50 e 60 mil de outras épocas.

O Porto continuou em crescendo e, contrariamente, o Sporting baixa e começa a reduzir o ritmo, face a uma nto das alterações produzidas na equipa, que o Porto chega ao empate, de um golo caso Naby Sarr, que desviou o remate de Danilo para a própria baliza. Uma falha inacreditável que tem origem de alguma falta de concentração associada ao desgaste tido na primeira parte, onde dominou.

Marcos Silva só aos 77 fechou o xadrez, fazendo entrar Montero e Carlos Mané que, em 13 minutos, nada fizeram de palpável (entraram tarde de mais), porque não se conseguiram enquadrar na nova estratégia, enquanto no lado contrário Herrera (82’) obrigou Patrício a fazer uma grande defesa.

Encerrada a contenda e em vésperas de mais uma jornada europeia, importa dar uma palavra sobre o bom trabalho desempenhado por Olegário Benquerança, o árbitro do jogo, que foi bem acompanhado com os assistentes Ricardo Santos e Luís Marcelino.

No Sporting, Patrício esteve muito bem, tal como Jonathan, Slimani, William, João Mário, Carrillo, Sarr, Jonathan Silva e Nani, com relevo ainda para os portistas Fabiano, Indi, Danilo, Casemiro, Jackson, Alexo Sandro e Brahimi.

As equipas alinharam:

Sporting – Patrício; Cédric, Maurício, Sarr e Jonathan Silva; João Mário, William e Adrien (Carlos Mané, 77’); Carrillo (Capel, 64’), Slimani (Montero, 77’) e Nani.

F. C. Porto – Fabiano; Danilo, Marcano, Indi e Sandro; Rúben Neves (Oliver, 46’), Casemiro e Herrera (Reyes, 60’); Quaresma (Tello, 46’), Jackson e Brahini.

Disciplina: amarelos para Slimani (11’), Quaresma (19’), Maurício (23’), Cedric (44’), Nani (69’) e Tello (88’).

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