Segunda-feira 06 de Maio de 2024

Casa cheia … à campeão!

BenficaBraga_H0P9488Tal como se verificou contra o Estoril, quinze dias atrás, o Benfica entrou determinado, pressionante e com pressa de resolver, a seu favor, o jogo contra o Sporting de Braga, equipa que, por duas vezes esta época, tinha ganho aos benfiquistas em duas situações: Liga e Taça de Portugal, eliminando a formação de Jorge Jesus.Com uma “sede” de “depenar” os representantes geográficos do “galo” (Barcelos), os comandados por Jesus (Ai Jesus!) deram largas à qualidade que tem vindo a demonstrar nos últimos jogos e “desforraram-se” dos “males” antes provocados pelos bracarenses, ante uma plateia “esgotada” (60.222, 92,6 %) em termos de disponibilidade de bilheteira (mas não em termos de lotação, dado que a torcida dos adeptos forasteiros foi curta para preencher a bancada que estava – está sempre, seja quem for a equipa que visite a Luz) à sua disposição, motivo pelo qual não foi batido o recorde da presente época, que se encontra nos 61.895 (95,2%), frente ao Sporting, na terceira jornada.

Pese embora a entrada pressionante, a verdade é que, apesar da supremacia técnico-táctica, o Benfica não conseguia “furar” a rectaguarda da formação comandada por Sérgio Conceição, praticamente “acantonada” no seu meio campo, sem chama e quiçá com um receio de poder “desmoronar-se”, em função da pressão que foi colocada ao longo da dos últimos dias, como foi patente.

Fechado atrás, sabia-se que se não saísse daí o Braga poucas hipóteses teria de voltar a brilhar, mais a mais a cometer alguns erros que só por acaso não deram golo para o Benfica. Mas que surgiu aos 20’, quando – por passividade de Danilo e Tiba – Jonas ficou a sós com a bola, fora da área, e com o caminho livre para atirar para golo. De frente para a baliza, rematou forte e a bola foi entrar muito perto do poste direito da baliza de um Matheus que não teve hipótese de defender.

Aos 30’ o 2-0 podia ter surgido na sequência de um remate sesgado (da direita para a esquerda) feito por Pizzi, que Matheus desvia mas a bola foi para a baliza, onde Santos, quase em cima da linha, afastou para canto, do qual resultou uma excelente cabeçada de Jardel mas por cima da barra.

A equipa bracarense continuava sobre “brasas”, não conseguindo sair do seu meio campo por acção da equipa benfiquista, o que denotava um enorme nervosismo, ante um Benfica que estava ali para ganhar, chegando-se ao intervalo sem que houvesse mais golos.

No segundo tempo, a situação manteve-se a mesma toada, pese embora o Braga, a espaços, passou a ir um pouco mais além mas, ainda assim, sem criar jogadas de perigo eminente. Tanto mais que entrou a falhar muitos passes e a “acertar” mais nos adversários, o que se verificou aos 59’ quando, por carga sobre Gaitan, o defesa esquerdo Tiago Gomes foi expulso e o Braga ficou reduzido a dez unidades. Tudo estava perdido.

Ainda assim, o Benfica demorou a confirmar a sua supremacia, com Eliseu – por falta de pontaria – falhar o 2-0, que esteve à vista por duas vezes: aos 66’, quando chutou de longe mas que Matheus defendeu para canto, e aos 70, quando, num remate idêntico, atirou por cima da barra.

Mas, como diz o ditado, à terceira é de vez. E assim foi. Passava o minuto 70 e, ainda pela esquerda, desta vez, sem ninguém a estorvá-lo, Eliseu capta a bola a meio campo, seguiu “por aí abaixo” e, perto da grande área, “estoirou” um remate certeiro para o 2-0. O resultado e o triunfo benfiquista estavam definidos.

Tiba (83’) ainda atirou ao lado da baliza de Júlio César e Ola John (90’) rematou à figura de Matheus, no que foram os lances com maior perigo nos últimos dez minutos de jogo, que o Benfica venceu com justiça.

Samaris, Nico Gaitan, Salvio, Jonas, Eliseu, Jardel, Luisão e Maxi foram as melhores figuras benfiquistas, enquanto Matheus, Ruben Micael, Rafa, Danilo, Tiba e Pardo se destacaram nos bracarenses, onde se pode juntar Tiago Gomes, enquanto jogou (59 minutos), altura em que foi expulso por acumulação der amarelos.

Artur Soares Dias, ainda que contestado por algumas decisões tomadas, fez um trabalho positivo, assim como os assistentes Rui Licínio e Bruno Rodrigues.

As equipas:

Benfica – Júlio César; Maxi Pereira André Almeida, 90+1’), Luisão, Jardel e Eliseu; Salvio, Samaris (Ruben Amorim, 87’) e Gaitán (Ola Jonh, 84’); Jonas, Pizzi e Lima.

Sporting Braga – Matheus; Baiano, Santos, André Pinto e Tiago Gomes; Danilo, Pedro Tiba e Rúben Micael (Santos, 60’); Pardo, Zeluis (Salvador Agra, 70’) e Rafa (Ederzito, 77’).

Amarelo para: Baiano (6’), Samaris (16’), Tiago Gomes (25’ e 58’, sendo expulso), Danilo (34’), Jonas (44’) e Nico Gaitan (62’)

 

Artur Madeira

 

 

 

 

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