Quarta-feira 24 de Abril de 2024

Sporting “aflito” para vencer um Feirense que podia ter feito “mossa”.

Sporting vs FeirenseCom um caudal quase fora de série de remates à baliza de Caio (cerca de três dezenas), o Sporting bem podia ter passado sem “calafrios”, ao ponto de poder ter sofrido o primeiro golo em Alvalade.

Não bastar atacar e rematar porque é preciso planear melhor a estratégia e a forma de se chegar ao êxito, porquanto o Feirense também soube criar surpresas que podiam ter mudado o rumo.

Sendo certo que que a supremacia sportinguista foi compensada na parte final do jogo (que dura 90 minutos), a verdade é que a surpresa está em qualquer lado e aparece tão de repente que nem se dá por isso, em especial quando não se acerta com o trilho para o golo.

E com o Feirense apostado em criar “barreiras” pelo campo de jogo, chegando ao pé de Rui Patrício de forma matreira, a verdade é que o maestro Bruno Fernandes continua a pensar que é só ele a dar “cartas” e abusa da finta em desfavor do passar a bola rápida, aliás o que também é a tónica de Gelson.

Ainda assim, jogaram o suficiente para ganhar, embora os golos tivessem chegado tardiamente (ainda que a tempo) e, diga-se, depois do Feirense ter visto o poste da baliza de Patrício a “defender” um remate forme e colocado de Edson Farias, quando o resultado estava ainda em branco.

Pelo meio, ficaram as decisões tomadas pelo VAR (Videoárbitro – VAR), que tiveram a sua polémica aos 18 e aos 43 minutos da primeira parte, quando o árbitro Luís Ferreira – quiçá alertado pelo VAR – decidiu uSporting vs Feirensema coisa e depois ia fazer outra, mas a verdade desportiva veio ao de cima e ninguém protestou. Nem o Sporting que, nessas duas jogadas, meteu a bola na baliza de Caio e nenhuma delas foi validade pelo árbitro no terreno.

Caio teve trabalho que se fartou e Patrício também foi posto à prova algumas vezes, com defesa de grande qualidade.

No entanto, reforça.se que os jogadores dos leões – em especial Doumbia – foram perdulários demais, perdendo golos de baliza aberta, enquanto os de Vila da Feira não foram tão criativos quanto os jogadores do Sporting, embora dessem tudo para evitar que sofressem golo.

Ainda com o resultado em 0-0, Edson Farias teve o “desplante” de rematar ainda do meio campo do Benfica, a bola a passar pela frente de Patrício seguir para o poste contrário, onde bateu e ressaltou para fora da baliza.

Foi preciso recorrer a William Carvalho para abrir o “ferrolho” feirense (78’), tendo o médio sportinguista saltado mais do que todos para cabecear, lá do alto, para o 1-0.

Foram precisos mais doze minutos para que o Sporting chegasse ao 2-0 (90+1) ao descanso, porque os rapazes do Feirense não já tinham as pernas como entraram, para o jogo, com Montero a marcar o seu prSporting vs Feirenseimeiro golo depois de uma certa confusão na pequena área dos visitantes.

Um triunfo certo dos leões, que tiveram o VAR “contra” – mas com decisões acertadas – em duas situações em momentos cruciais, como se referiu. A primeira porque o golo de Doumbia foi precedido de falta (erro do árbitro ao não assinalar de imediato o flagrante) e, depois, assinalando uma grande penalidade e atribuindo um amarelo a Flávio Ramos, que se comprovou não ter jogado a bola com a mão mas sim com a cabeça, pelo que o jogo recomeçou com uma bola ao solo.

Os dois guarda-redes, em especial Caio, estiveram muito activos e safaram alguns lances com marca de golo, onde o poste também ajudou os leões ainda antes do activo ser aberto, salientando-se o esforço dos homens do Feirense, cuja resistªencia demorou 78’ minutos a desmoronar.

Luís Ferreira mostrou dez cartões amarelos, alguns de forma exagerada mas, ainda assim, teve uma actuação positiva, bem como os assistentes Inácio Pereira e Paulo Miranda.

As equipas alinharam:

Sporting – Patrício; Piccini, Coates, Mathieu e Bruno César (Lumor, 70’); William Carvalho, Bruno Fernandes, Gelson e Bryan Ruiz (Rafael Leão, 68’); Monteiro e Doumbia (Battaglia, 80’).

Feirense – Caio; Jean Sony, Flávio Ramos, Luís Rocha e Kakuba; Tiago Silva, Luís Aurélio e Babanco (Karamanos, 84’); Luís Machado (Zé Manuel, 73’), João Silva e Edson Farias (José Valência, 84’)

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