Sábado 18 de Maio de 2024

F. C. do Porto, com terceiro empate consecutivo, continua a “patinar” desta vez sem chuva

Numa partida em que dominou por todos os “cantos” do relvado do Dragão, o F. C. do Porto não foi além de um empate (2-2) ante um Boavista que teve a felicidade de marcar primeiro e começar a “estragar” a festa portista.

Liga Portugal

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Cumpria-se o minuto oito quando Porozo teve oportunidade (e felicidade) de colocar os boavisteiros a comandar o resultado, um golo que, além de “provocador” – porque obtido em casa de um forte candidato à renovação do título – complicou o sistema a Sérgio Conceição.

Pior ainda quando Elis (45+1’) colocou o resultado em 2-0, elevando a audácia ao mais nível e criando factores psicológicos menos positivos para a formação portista, que teria apenas 45 minutos para dar a volta ao resultado.

E Taremi (54’) começou da melhor forma ao reduzir (1-2) sem, contudo, os portistas aproveitarem o “élan” do movimento, porquanto pareceu que terá havido ausência mental para continuara procurar o empate, pese embora o Boavista de Jesualdo Ferreira (“velha” raposa) não fosse uma presa fácil. Como se fui vendo até final.

Sérgio Oliveira aproveitou uma grande penalidade (82’) para chegar ao empate, jogador que teve ainda outra grande penalidade para marcar mas atirou ao poste direito, para além de Evanilson ter feito a bola entrar na baliza do Boavista, mas que não foi validado como golo porque o jogador portista jogou a bola com a mão, acto confirmado pelo VAR.

Com uma posse de bola de 75/25%, com 17-4 em remates, dos quais 6-4 para a baliza, o F. C. do Porto não conseguiu afastar o Boavista da luta pelo empate, que pode dar muito jeito na classificação em termos futuros.

É assim o desporto, é assim o futebol: ganha quem marca!

No Funchal, o Nacional também “patinou” – até parece a ronda da patinagem – e perdeu ante um Farense imperativo, afoito e quiçá mais feliz, que venceu por 3-2, com os cinco golos marcados no segundo tempo.

E foram precisamente os algarvios que abriram o marcador, quando André Pinto (51’) fez a bola entrar na baliza dos madeirenses, tendo Ryan Gauld aumentado para 2-0 (62’).

O Nacional centrou-se ainda na vitória, com João Vigário a fazer o 1-2 (68’), para Pedro Mendes (83’) chegar ao empate. Jogador que, por infelicidade, marcou na própria baliza (86’) e deu o triunfo ao Farense que, com este triunfo, deixou o lugar de lanterna vermelha.

O Nacional também liderou as principais estatísticas (59/41% de posse de bola, 10-9 nos remates, dos quais 4-4 para a baliza) mas o “tiro saiu pela culatra”.

O mesmo se poderá dizer do Vitória de Guimarães que, jogando em casa, perdeu (1-3) com o Rio Ave, no que foi outra surpresa dos jogos realizados neste sábado.

Carlos Mané adiantou os homens de Vila do Conde no marcador (23’), para Rafael Camacho (32’) chegar ao 2-0. Ricardo Quaresma reduziu (70’), mas o Rio Ave estava embalado e chegou ao 3-1 (74’), fechando o triunfo.

Contra o maior domínio dos vimaranenses (63/37% na posse de bola, com 14-5 nos remates, dos quais 7-3 para a baliza), respondeu o Rio Ave com a astúcia, resiliência e alguma felicudade!

Neste domingo, jogam: Portimonense-Gil Vicente (15h), Santa Clara-Sporting de Braga (17h30) e Moreirense-Benfica (20h30).

 

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