Sexta-feira 26 de Abril de 2024

Incidência de Covid-19 mantêm-se muito elevada

De acordo com o último relatório (12) emitido pela Direcção-Geral da Saúde, “a epidemia de COVID-19 mantém uma incidência muito elevada, embora com inversão da tendência crescente que se vinha a observar nas últimas semanas”. 

covid_19O impacto nos internamentos e a mortalidade específica por COVID-19 mantêm uma tendência crescente, pelo que é expectável o aumento da procura de cuidados de saúde e da mortalidade, em especial nos grupos mais vulneráveis, pelo que deve ser mantida a vigilância da situação epidemiológica, recomendando-se fortemente o reforço das medidas de proteção individual e a vacinação de reforço.

Às 00:00 de 18 de maio de 2022 entrou em vigor a contabilização dos episódios de suspeita de reinfecção, com a atualização retrospetiva dos casos acumulados. Os novos casos passam a incluir todos os episódios de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19, com os indicadores apresentados neste relatório a reflectirem esta atualização.

Do presente documento, destacam-se ainda os seguintes pontos:

- o número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 7 dias, foi de 1.707 casos, com tendência estável a nível nacional. A RA Açores, RA Madeira e a região de LVT apresentaram uma tendência crescente e as restantes regiões de saúde apresentaram uma tendência estável;

- o R(t) apresenta um valor igual a 1 a nível nacional (1,00), o que indica uma estabilização da tendência;

- o número de pessoas com COVID-19 internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no Continente revelou uma tendência crescente, correspondendo a 42,0% (no período anterior em análise foi de 38,8%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas;

- a razão entre o número de pessoas internadas e infetadas foi de 0,09, indicando uma menor gravidade da infeção quando comparada com ondas de COVID-19 anteriores, e semelhante à observada desde o início de 2022;

- a linhagem BA.5 da variante Omicron é dominante em Portugal, registando uma frequência relativa estimada de 87% no dia 30 de maio de 2022. Esta linhagem tem revelado uma maior capacidade de transmissão, a qual é potencialmente mediada por mutações adicionais com impacto na entrada do vírus nas células humanas e/ou na sua capacidade de evadir a resposta imunitária;

- A mortalidade específica por COVID-19 (43,9 óbitos em 14 dias por 1.000.000 habitantes) apresenta uma tendência crescente. Observa-se um excesso de mortalidade por todas as causas associado ao aumento da mortalidade específica por COVID-19.

O que vem demonstrar que se torna indispensável que cada um dos cidadãos se compenetre do impacte que esta questão tem na saúde e no futuro de todos nós, pelo que importa reter – e ter presente – que o uso da máscara, ainda que não obrigatório ao ar livre, se deve ter sempre à mão para evitar percalços.

 

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