Beatriz Ruivo/FPT
Matilde Jorge está a uma vitória de conquistar o terceiro título no Lisboa Belém Open de campeã de pares do agora ITF elevado a W100 que a Federação Portuguesa de Ténis está a promover no CIF, Restelo.
Embora os sucessos da vimaranense na variante tenham sido maioritariamente com a irmã, Francisca Jorge, lesionada e, por isso, ausente dos courts de terra batida do Restelo, a 51ª final da carreira de Matilde será ao lado da suíça Naima Karamoko.
Para chegar à nona decisão da temporada – a primeira sem Francisca – a tenista, de 21 anos, e a parceira helvética levaram a melhor sobre a russa Amina Anshba e a britânica Madeleine Brooks, com os parciais de 6-2 e 6-3.
“É primeira vez que estou a jogar com a Naima, sinto que fazemos um bom par, serve bastante bem, tem variações de jogo, gosta de ir para a rede e aprecio isso. É uma parceira que está sempre a puxar por mim, à procura de coisas novas, o que é bom porque as adversárias nunca sabem como vamos jogar. Faz de nós uma dupla forte”, comentou a campeã de 2022, numa altura em que este torneio combinado era ITF W25, que bisou o título na edição passada, estando o Lisboa Belém Open feminino inserido então na categoria W75.
Com 23 dos 27 títulos no currículo na variante conquistados com a irmã mais velha quatro anos, Matilde Jorge assume-se confiante para a final deste sábado, agendada para as 11 horas, ao lado de uma parceira que persegue o 17º troféu de pares. As eslovenas Dalila Jakupovic e Nika Radisic serão as adversárias.
“Assumo que não estava a pensar chegar à final quando comecei a jogar com ela. O primeiro encontro é sempre estranho, nunca sabemos como cada uma joga. Mas temos vindo a evoluir esta semana, amanhã poderá ser ainda melhor. Sinto-me confiante para a final. Mesmo não sendo com a Kika, tem tudo para correr bem”, reforçou a tenista que integra a equipa de treino do Centro de Alto Rendimento da FPT.
“A semana passada, no WTA125 das Caldas, estávamos a jogar pares com diferentes parceiras e, num treino, ela perguntou-se se queria jogar com ela aqui, pois viu que Kika se tinha retirado. Sabia que jogava bem pares e aceitei”, contou o início desta parceria que, parafraseando Matilde Jorge, tem tudo para dar certo.
Álvaro Isidoro/FPT
Entretanto, Henrique Rocha, pela primeira vez a jogar meias-finais do circuito ATP Challenger em solo nacional, estava satisfeito com a forma apresentada no court central do CIF, onde decorre o Lisboa Belém Open, ATP Challenger 100 realizado em simultâneo com um ITF W100 que está a ser promovido pela Federação Portuguesa de Ténis no emblemático clube do Restelo.
Em conferência de Imprensa, o número três nacional, que espera chegar à terceira final da carreira neste circuito secundário, falou do momento de forma em crescendo, de Stefano Travaglia, adversário que vai ter pela frente este sábado, e do convite a Heorhiy Sudakov, ucraniano do Benfica que tem estado no CIF a apoiá-lo.
Três duplas portuguesas nos quartos do Europeu e Ténis de Praia
Pollyana Albuquerque/FPT
Depois da medalha de prata na estreia dos sub-14 portugueses em Europeus de ténis de praia, no escalão sénior há três duplas nacionais nos quartos de final do campeonato que está a decorrer no Karteros Beach Sport Center de Heraklion, Grécia.
No quadro masculino, os experientes Henrique Freitas e Pedro Maio travaram luta aguerrida com os neerlandeses Joeri Ertner e Bo Groot Antink para impor a condição de sétimos favoritos com os parciais de 6-7, 6-0 e 15-13 e rumar aos quartos de final. Onze vezes campeões nacionais, Freitas e Maio têm a espinhosa missão de defrontar a dupla italiana formada pelo número um mundial Mattia Spoto e Federico Galeazzi.
Não menos facilitada está a tarefa dos irmãos Martim e Miguel Andrade Sousa. Sextos pré-designados, os açorianos levaram de vencida o duo composto pelos lituanos Andrius Jurga e Emilis Jukna (12ºs), com duplo 6-3, e vão discutir o acesso às meias-finais com os gauleses Nicolas Gianotti e Mathieu Guegano, segundos na lista dos candidatos ao título europeu.
No quadro feminino, as campeãs nacionais em título, Marta Magalhães e Maria Tavares (na foto) também estão nos quartos de final, depois dos parciais de 6-1 e 6-4 impostos às neerlandesas Joyce Fennis e Farah Mesbahi. Quartas favorita, a dupla lusitana tem duelo agendado com as francesas Camille Corenthy e Maelle Hibon (6.ªs).
Já Débora Madile e Victoria Ribeiro foram travadas, com 3-6 e 1-6, pela dupla de San Marino constituída por Marika Colonna e Ilaria Grandi.
Martim Andrade e Marta Magalhães dão rosto à dupla mista portuguesa nos oitavos de final da variante, depois de aplicarem 4-1 e 4-0 a Rebecca Thomas e Chris Maguire, da Grã-Bretanha, na segunda ronda.
