No estudo hoje apresentado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos existe uma redução da pobreza e da desigualdade acentuou-se em 2024 mas cerca de 1,7 milhões de pessoas permanecem em situação de pobreza em 2025.
Neste estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos verificou-se a tendência de redução dos principais indicadores de pobreza e de desigualdade são confirmados pelos principais resultados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (ICOR), realizado em 2025.
Os dados referentes aos rendimentos de 2024, revelam que a taxa de risco de pobreza da população total diminuiu 1,2 pontos percentuais (p.p.), fixando-se em 15,4%. A relevância desta redução é dupla: por um lado, esta é a taxa de pobreza mais baixa registada em Portugal desde o início dos anos 1990; por outro, esta evolução traduz a saída da situação de pobreza de cerca de 101 mil pessoas.
A desigualdade económica, medida elo coeficiente de Gini, registou igualmente uma descida de um ponto percentual fixando-se agora em 30,1%.
Apesar destes resultados globalmente positivos, um número elevado de pessoas continua a viver em situação de pobreza, com um rendimento equivalente inferior a 723 euros por mês.
